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Título: Isonomia constitucional : pais e mães adotantes nas relações trabalhistas e previdenciárias
Autor(es): Gouveia, Talita Kelsey Ferreira
Orientador(es): Theodoro Filho, Wilson Roberto
Assunto: Adoção
Família
Lares adotivos
Serviço público - licença maternidade
Licença-maternidade
Licença-paternidade
Adotantes
Data de apresentação: 30-Jun-2015
Data de publicação: 26-Ago-2015
Referência: GOUVEIA, Talita Kelsey Ferreira. Isonomia constitucional: pais e mães adotantes nas relações trabalhistas e previdenciárias. 2015. 78 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo elucidar as possibilidades no campo da isonomia para pais e mães adotantes, como a instauração da licença maternidade e a estabilidade trabalhista. Concentra-se ainda na disparidade do serviço público que mantém previsão legal de licença maternidade com períodos de escalonamento de acordo com a idade da criança adotada, não obstante as mudanças já incorporadas pela Consolidação das Leis Trabalhistas. Para tanto, realiza-se uma breve introdução dos conceitos de maternidade/paternidade/família e laços afetivos, explana-se ainda um pouco sobre o instituto da adoção até chegar efetivamente aos seus reflexos sociais para os pais e mães adotantes, em vista de expor a evolução da matéria. A delimitação do tema revela-se na análise de diversos julgados ante a ausência legislativa inicial e a posterior legislação discriminatória, culminando por fim na legislação pátria atual e os diversos projetos de leis em tramitação. Pretende-se com o presente trabalho estudar o perfil das famílias interessadas no instituto da adoção através do relatório disponibilizado pelo Conselho Nacional de Justiça, o panorama das chamadas adoções tardias e a necessidade de isonomia de direitos para auxiliar nessa fase de transição e adaptação da nova realidade familiar, assim como demonstrar a possibilidade legislativa de expansão da licença para os servidores públicos. Por fim, examinou-se os aspectos procedimentais para concretizar a extensão de tais direitos, ressaltando a proteção constitucional, a igualdade e a não discriminação dos adotantes, enfatizando que a garantia constitucional não visa proteger laços meramente biológicos, mas afetivos.
Abstract: The present work aims to clarify the possibilities of isonomy to adopter parents, such as the establishment of maternity leave and worker’s stability. It focuses on disparities concerning public service, which maintains legal prevision of maternity leave graded by the adopted child’s age, despite of the changes already incorporated to Labour Law (CLT). A brief introduction presents the concepts of maternity/paternity/family and affective bonds. The work will approach the institute of adoption in light of its social reflexes to adopter fathers and mothers, aiming to clear up the evolution of the present theme. The delimitation of the theme is based on the analysis of judicial precedents, due to the lack of initial legislative content and the discriminatory character of later legislation, culminating on the current Brazilian laws about the matter, and also on the many ongoing draft bills. The present work intends to study the profile of families who show interest on adoption, using the report made public by the National Council of Justice, the overview of the so-called late adoption and the need to ensure equal rights. Such is expected to assist in this phase of transition and adaption to the new familiar reality, as well as to demonstrate the legislative possibility of expansion of the paternity leaves for civil servants. Finally, the work examines the procedural aspects to ensure the extension of said rights, highlighting the constitutional protection, the equality and the non-discrimination of adopter parents. It should be stressed that the constitutional guarantee aims not only to guarantee biological bonds, but affective bonds as well.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2015.
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