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Título: Indicadores antropométricos como preditores de hipertensão arterial em amostra da população adulta do Distrito Federal
Autor(es): Vale, Laíssa Batista Assunção do
Orientador(es): Dutra, Eliane Said
Coorientador(es): Gonçalves, Vivian Siqueira Santos
Assunto: Hipertensão arterial
Doenças crônicas
Data de apresentação: 2014
Data de publicação: 11-Ago-2015
Referência: VALE, Laíssa Batista Assunção do. Indicadores antropométricos como preditores de hipertensão arterial em amostra da população adulta do Distrito Federal. 2014. 55 f., il. Monografia (Bacharelado em Nutrição)— Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
Resumo: Introdução: Atribui-se às DCNT cerca de 72% dos óbitos ocorridos no Brasil, destacando-se as DCV por serem responsáveis por 30% das mortes no país. Alguns fatores de risco, como a hipertensão arterial sistêmica e a obesidade, associam-se ao desenvolvimento das DCV. Nesse contexto, indicadores antropométricos vêm sendo utilizados para a predição de fatores de risco cardiovascular devido a sua simples aplicabilidade e interpretação. Objetivo: Testar a capacidade dos indicadores antropométricos índice de massa corporal, perímetro da cintura e razão cintura-estatura em predizer hipertensão arterial sistêmica em amostra da população adulta do Distrito Federal. Metodologia: As informações utilizadas fazem parte do banco de dados do projeto integrado de vigilância dos fatores de risco para DCNT no DF (VIVA SAÚDE DF), estudo realizado a partir de inquérito domiciliar, com amostra da população adulta do Distrito Federal. Foi aplicado questionário estruturado, aferição da pressão arterial, do peso, estatura e perímetro da cintura (PC). Calculou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) e Razão Cintura Estatura (RCE). Estimou-se a prevalência bruta de excesso de peso, obesidade central e hipertensão arterial. Para a análise dos resultados foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov, as correlações de Spearman ou Pearson e construídas as curvas ROC. Resultados: Avaliou-se 2648 adultos, sendo classificados: 70,3% (n=1862) do sexo feminino, 55% (n=1453) com excesso de peso pelo IMC, 63,1% (n=1670) e 90,6% (n = 2399), com alterações do PC e da RCE, respectivamente e 41% (n = 1086) com HAS. Todos os indicadores antropométricos apresentaram correlação significativa e moderada com os valores de pressão arterial sistólica e diastólica. Todos os indicadores antropométricos avaliados foram capazes de predizer a HAS com valores de AUC superiores a 0,7. Comparativamente, os indicadores antropométricos de obesidade central (PC e RCE) foram superiores ao indicador antropométrico de obesidade total (IMC) para a predição da HAS. Entre os indicadores antropométricos de obesidade central (PC e RCE), para a população estratificada, não houve diferença significativa (p>0,05) entre eles. Conclusão: Os indicadores antropométricos avaliados foram capazes de predizer a HAS nesta população tendo sido os indicadores de obesidade central superiores para esta finalidade. Dentre os indicadores antropométricos avaliados, a razão cintura-estatura foi o indicador com melhor aplicabilidade, podendo ser utilizado como instrumento para a triagem da HAS em serviços de saúde e em estudos populacionais.
Informações adicionais: Monografia (Bacharelado em Nutrição)— Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
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