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2014_JanainaEglerFrota.pdf1,03 MBAdobe PDFver/abrir
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dc.contributor.advisorDiniz, Debora-
dc.contributor.authorFrota, Janaína Egler-
dc.identifier.citationFROTA, Janaína Egler. Mãezinhas do cárcere: um estudo sobre a maternagem e o corpo como garantia para o acesso a direitos na Penitenciária Feminina do Distrito Federal. 2014. 76 f. Monografia (Bacharelado em Serviço Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.en
dc.descriptionMonografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2014.en
dc.description.abstractEste estudo faz parte da pesquisa Direitos Reprodutivos de mulheres em situação de prisão no Distrito Federal e tem como objetivo problematizar a constituição da maternagem na única Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF) e o uso político do corpo para o acesso a direitos. A pesquisa foi realizada entre novembro de 2013 e outubro de 2014 e foi dividida em duas etapas: uma de natureza censitário-qualitativa, que traçou o perfil sociodemográfico destas mulheres e analisou seus arquivos processuais individuais, e outra, de cunho qualitativo-etnográfico que envolveu a observação participante da rotina de cuidados das mulheres presas durante o período da gravidez e cuidado com as filhas. Por meio da experiência de pesquisa em campo, ficou evidenciado um giro realizado pela mulher, grávida ou acompanhada de suas filhas na prisão: na mesma medida em que é reduzida metonimicamente à potência reprodutora de seu útero instituída pelo regime patriarcal, ela se utiliza de uma identificação com este marco de gênero que tradicionalmente a essencializa para garantir o acesso a espaços, proteções e direitos. Assim, no vão entre os planos e políticas públicas que não entram na prisão e reificam o Estado Penal, a mulher se utiliza da identificação com a maternidade e os cuidados maternos, ou seja, com seu corpo maternal, para assegurar principalmente o direito à saúde e à assistência material. A principal chave de acesso a estes direitos – vistos frequentemente como regalias pelo sistema punitivo – é oferecida por um grupo religioso, com o qual as mães travam uma negociação constante que permite a sua sobrevivência e a de suas crianças, principalmente aquelas que não recebem visitas. Assim, evidencia-se a tese do uso político do corpo, entendido como seu uso para reivindicar um direito e que apresenta uma nova forma de organização das políticas de cuidado, em resgate a um sentimento moral de compaixão e generosidade, nas quais, no caso deste estudo, ao invés de se expandir a garantia de direitos à totalidade das pessoas, ou minimamente às mulheres, é a legitimidade que o corpo maternal ocupa no espaço social o que se sobressai na garantia de um direito.en
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.subject.keywordFeminismoen
dc.subject.keywordDireitos das mulheresen
dc.subject.keywordMulheres grávidasen
dc.subject.keywordPrisioneirasen
dc.titleMãezinhas do cárcere : um estudo sobre a maternagem e o corpo como garantia para o acesso a direitos na Penitenciária Feminina do Distrito Federalen
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladoen
dc.date.accessioned2015-02-12T10:31:23Z-
dc.date.available2015-02-12T10:31:23Z-
dc.date.issued2015-02-12T10:31:23Z-
dc.date.submitted2014-12-11-
dc.identifier.urihttp://bdm.unb.br/handle/10483/9675-
dc.language.isoPortuguêsen
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