Resumo: | O presente trabalho busca mergulhar sobre o impacto da subjetividade na epistemologia própria da Antropologia, resgatando uma reconciliação com o aspecto sutil da “consciência” da pessoa do antropólogo em meio à produção de conhecimento. A sutileza reside em que a disciplina logra mesclar interesses pessoais e profissionais, indissociáveis, impactando a pessoa do antropólogo, a pessoa dos investigados, e a pessoa dos leitores. A construção de uma linguagem antropológica não se dissocia inteiramente de uma linguagem individual, e o escritor vivencia duplas e triplas vidas e experiências na tentativa de produzir uma comunicação. As inquietações suscitadas tornam-se pessoais, uma vez que, de certa forma, sempre o fossem. A motivação, nesses casos, é profundamente pessoal, e assim deve ser tratada, como forma legítima, disciplinada e, ainda, livre, de tecer uma certa linguagem. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT The present paper aims to dive into the impact of subjectivity in Anthropology's specific epistemology, disenthraling a reconciliation to the subtle aspect of the anthropologist's person's own “consciousness”, concerning the production of knowledge in the literary means. The subtlety resides in that which discipline conquers when it meshes personal and professional interests, indissociable, impacting the person of the anthropologist, the person of the investigated, and the person of the readers. The construction of an anthropological language does not fully separate from an individual language, and the writer lives double or even triple lives and experiences in the attempt of producing any communication. The emerged concerns become personal, once they always have been, in a way. The motivation, in such cases, is profoundly personal, and must be treated as such, as a legitimate, disciplined, and yet, free guise of unveiling a certain language. |