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Título: Caracterização da dor de profissionais de enfermagem da clínica médica de um hospital público do Distrito Federal
Outros títulos: Characterization of the pain of nursing professionals of the medical clinic at a public hospital in the Federal District
Autor(es): Nascimento, Luís Carlos Beda Do
Orientador(es): Lima, Luciano Ramos de
Assunto: Saúde ocupacional
Enfermeiros - prática profissional
Data de apresentação: 18-Nov-2014
Data de publicação: 6-Jan-2015
Referência: NASCIMENTO, Luís Carlos Beda Do. Caracterização da dor de profissionais de enfermagem da clínica médica de um hospital público do Distrito Federal. 2014. 58 f., il. Monografia (Bacharelado em Enfermagem)—Universidade de Brasília, Ceilândia-DF, 2014.
Resumo: Objetivo: descrever o perfil de dor de profissionais de enfermagem da clínica médica de um hospital público de Ceilândia. Metodologia: estudo descritivo, transversal quantitativo, realizado com 28 trabalhadores de enfermagem, aplicando-se o questionário para coleta de dados associado à Escala Numérica de Dor, diagrama corporal de localização da dor e tratamento medicamentoso. Resultados: prevaleceu o sexo feminino (82,14%), idade média de 39,46 anos (D.P.= ±10,60 anos), predominando técnicos de enfermagem (75%); 39,29% praticavam atividades físicas regularmente. A dor foi classificada como moderada (M= 5,71, Md= 8,0, D.P= ±3,09, Mín.= 0 e Máx.= 10). Os locais mais acometidos pela dor foram: região lombar (24,39%), tórax (23,58%) e membro inferior direito (17,07%). A dor foi referida como: cansativa/exaustiva (15,73%), latejante (14,96%), calor/queimação (13,83%), doída (9,34%), pesada (8,22%) e enjoada (8,22%); 42,86% possuem algum problema de saúde, com predomínio de acometimentos no sistema musculoesquelético e nervoso. Os analgésicos foram os medicamentos mais utilizados para o controle da dor e 28,57% afirmaram ter consumido psicotrópicos por conta própria para controle da dor. Os principais prejuízos foram no trabalho, sono, humor, e na capacidade de realizar atividades diárias. Conclusão: a dor pode percebida como indicador de desgaste físico e emocional associada ao trabalho, evidenciando a necessidade de melhorias quanto à infraestrutura, recursos humanos e condições de trabalho. Há também a necessidade de desenvolvimento de políticas e investimentos associados à atual Política Nacional de Saúde do Trabalhador, de modo que a saúde do profissional dos mais distintos segmentos seja valorizada.
Abstract: Objective: to describe the profile of pain complaints of nurses in the clinic of a public hospital in Ceilandia. Methodology: a descriptive study, quantitative transverse, applying a questionnaire to gather data related to Numerical Pain Scale, body diagram and location of pain medication. Results: prevailed females (82.14%), mean age 39.46 years (SD = ±10,60 years), predominantly nursing staff (75%); 39.29% reported practicing physical activities regularly. The pain in workers was classified as moderate (M = 5.71, Md = 8.0, SD = ± 3.09, Min. = 0 and max. = 10). The places most affected by lumbar region pain were (24.39%), thorax (23.58%) and the right lower limb (17.07%). Pain is seen as tiresome / exhaustive (15.73%); throbbing (14.61%); heat / burning (13.48%); pained (8.99%); heavy (7.87%) and queasy (7.87%); 42.86% have a health problem, predominantly in the affections of musculoskeletal and nervous system. Analgesics were the most common drugs used for pain control; 28.57% reported having consumed psychotropic drugs on their own to control pain. The main losses were at work, sleep, mood, and ability to perform daily activities. Final Thoughts: The pain can be seen as an indicator of physical and emotional distress associated with the work, highlighting the need for improvements regarding human resources, labor conditions and infrastructure; There is also a need to develop new policies and associated with the current National Policy on Occupational Health investments, so that the health of both the health professional as any segment is valued.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Curso de Enfermagem, 2014.
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