Resumo: | Este trabalho foi produzido a partir de minha vivência como gestora da Escola Classe 12 do Gama nos anos de 2008 à 2011, e em particular nas observações feitas por mim nos processos avaliativos existentes nesta unidade escolar. Por ser tratar de uma escola de séries iniciais, onde os processos de alfabetização bem como a finalização do letramento e domínio das quatro operações se dão, ou deveriam acontecer neste período, muito me chamou a atenção sobre como ocorre às avaliações de aprendizagens nesta fase. Ao me aprofundar neste quesitoavaliação de aprendizagem-, logo me deparei com as avaliações externas, onde o Estado passar a ser o avaliador da unidade escolar, ditando as metas a serem seguidas pela referida escola. Neste ponto, observei que essas avaliações estavam dissociadas do cotidiano das salas de aula, onde os professores não faziam a interface com sua prática pedagógica, e quando os relatórios dessa avalições chegaram e nós, equipe gestora, íamos discutir com os docentes os resultados obtidos, o grupo não aceitou os dados, recusando-se a analisa-los, bem como explorar as avaliações em sala de aula, em conformidade com as competências e habilidades esperadas para as turmas. No ano de 2008, foi instituída pelo governo local, a avaliação institucional em nosso calendário escolar, prática nova em nossa rotina. Pois bem, fizemos uma avaliação com formulários para os quesitos externos à sala de aula e para analisar o cotidiano pedagógico coube o debate e mais uma surpresa, a auto-avaliação feita por cada um dos docentes foi uma total negação da realidade que vivemos na escola. Diante disso, mesmo depois de minha saída da escola, no ano de 2012, essa questão me acompanhou, pois como órgão educacional, uma escola tem que ter bem definidos os critérios de avaliação em seu PPP e, por conseguinte, trabalhar as várias formas avaliativas- internas, externas e institucionais-, de modo a se buscar a excelência na educação, não negando nenhum caminho que possa contribuir para a obtenção de seus objetivos maiores uma educação pública de qualidade para seus alunos. Abordarei todas as formas existentes na literatura sobre avaliações, passando pelas de aprendizagens, externas e institucionais, procurando fazer um elo entre estas, de modo a não supervalorizar uma em detrimento das outras, abordando a problematização à luz de teóricos da área, envolvendo todos os participantes do processo. Foi utilizada como metodologia a pesquisa qualitativa e quantitativa, dando uma visão geral de como ocorrem às avaliações nesta unidade de ensino. |
Informações adicionais: | Monografia (especialização)—Universidade de Brasília, Ministério da Educação, Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, Centro de Formação Continuada de Professores, Secretaria de Educação do Distrito Federal, Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação, Curso de Especialização em Gestão Escolar, 2014. |