Resumo: | Este trabalho surgiu de uma inquietação quanto ao fato de sabermos que o português brasileiro, PB, marca morfologicamente, com o morfema plural –s, nomes quando se pretende indicar a pluralidade ou a presença de mais de um elemento. Por outro lado, sabemos que, quando não marcamos nomes com o morfema de plural, referimo-nos a um ser único, indicando, assim, a singularidade. Possuímos, no PB, no entanto, nomes que são um caso especial, que se apresentam sem o morfema –s, o que nos faria afirmar que são nomes singulares, mas, apesar de não serem marcados morfologicamente, parecem indicar, em sua semântica, pluralidade. Estes são os chamados nomes coletivos, nosso material de estudo. Sendo desta forma, pretendemos, neste trabalho, aprofundar nossos estudos sobre os nomes coletivos e plurais a fim de sabermos reconhecer o que os diferencia. Para tanto, faremos um estudo aprofundado a respeito da semântica de ambos os nomes, bem como faremos uma análise gramatical sobre a relação dos coletivos e dos plurais com as concordâncias verbal e nominal, com a questão da anáfora e com a preposição entre. |