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Título: Efeitos da Lippia alba sobre o comportamento de animais submetidos ao modelo do labirinto em T elevado
Autor(es): Martins, Natália Moraes
Orientador(es): Pandossio, José Eduardo
Coorientador(es): Martins, Paula Melo
Assunto: Ansiedade
Serotonina
Plantas medicinais
Lippia alba
Data de apresentação: 2-Jul-2014
Data de publicação: 10-Out-2014
Referência: MARTINS, Natália Moraes. Efeitos da Lippia alba sobre o comportamento de animais submetidos ao modelo do labirinto em T elevado. 2014. 65 f., il. Monografia (Bacharelado em Farmácia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
Resumo: Os transtornos ansiosos representam condição psiquiátrica prevalente na prática clínica, associando-se a importante prejuízo social e funcional, comorbidades, incapacidade e redução da qualidade de vida. Dentre as teorias propostas para explicar a neurobiologia dos transtornos de ansiedade, destaca-se o papel dual da serotonina (5-HT), baseado no mecanismo de ação de fármacos que atuam sobre a neurotransmissão serotonérgica. No entanto, apesar das opções farmacológicas disponíveis na clínica, um número reduzido de pacientes apresenta resposta adequada ao tratamento. Dessa forma, novas abordagens terapêuticas podem garantir maiores taxas de resposta, maior adesão terapêutica, bem como menores prejuízos associados a esses transtornos. Nesse sentido, a Lippia alba (L. alba), espécie vegetal amplamente empregada na medicina popular, tem sido investigada quanto às suas propriedades ansiolíticas. Com isso, pretendeu-se avaliar os efeitos do extrato aquoso de L. alba sobre o comportamento de animais submetidos ao modelo do labirinto em T elevado (LTE). Ratos Wistar fêmeas (n = 58) foram divididos nos grupos salina, fluoxetina, buspirona, flurazepam (controles) e extratos de L. alba nas doses de 25, 50 e 75mg/kg (grupos experimentais), todos com administração intraperitonial, verificando-se a latência de esquiva inibitória e fuga, bem como a frequência de bolos fecais. Após o LTE, foram observados, no campo aberto, os comportamentos de cruzamentos, levantamentos e autolimpeza, avaliando-se a possibilidade de efeito sedativo, além da verificação da frequência de bolos fecais nesse modelo. Os resultados obtidos evidenciaram que o tratamento com o extrato de L. alba facilitou a esquiva inibitória (efeito ansiogênico) e prejudicou a fuga (efeito panicolítico) no LTE, principalmente nas doses de 50 e 75mg/kg, em comparação com controles. No campo aberto não foi verificada indução de sedação por nenhuma das doses da planta. Essas observações sugerem que o extrato de L. alba pode exercer efeito ansiolítico sobre um conjunto de comportamentos defensivos implicados no pânico, mas não sobre a ansiedade generalizada, assemelhando-se ao encontrado para a buspirona, fármaco que atua seletivamente sobre receptores 5-HT1A implicando, possivelmente, a participação da neurotransmissão serotonérgica. __________________________________________________________________________ ABSTRACT
Anxiety disorders represent prevalent psychiatric condition in clinical practice and are associated with important social and functional impairment, comorbidity, disability and reduced quality of life. Among the theories proposed to explain the neurobiology of anxiety disorders, it is highlighted the dual role of serotonin (5-HT), based on the mechanism of action of drugs that act on serotonergic neurotransmission. However, in spite of the clinic pharmacological options available, only a small number of patients have adequate response to treatment. Therefore, new therapeutic approaches can ensure higher response rates, greater therapeutic adherence, with lower losses associated with these disorders. In this sense, Lippia alba (L. alba), a plant species widely used in folk medicine, has been investigated as to their anxiolytic properties. Thus, it was intended to evaluate the effects of aqueous extract of L. alba on the behavior of animals submitted to the elevated T-maze model (ETM). Female Wistar rats (n = 58) were divided in the groups saline, fluoxetine, buspirone, flurazepam (controls) and extracts of L. alba at doses of 25, 50 and 75mg/kg (experimental groups), all with intraperitoneal administration, in order to verify the latency of inhibitory avoidance and escape, as well as the frequency of fecal boli. After the ETM, it was verified, in the open field, the frequencies of crossings, rearings and grooming, evaluating the possibility of sedation, besides verifying the frequency of fecal boli in this model. The results showed that treatment with the extract of L. alba facilitated inhibitory avoidance (anxiogenic effect) and impaired escape (panicolytic effect) in ETM, especially at doses of 50 and 75mg/kg, compared with controls. In the open field it was not observed induction of sedation by any of plant doses. These observations suggest that the extract of L. alba can exert anxiolytic effect on a set of defensive behaviors implicated in panic, but not on generalized anxiety, resembling found for buspirone, a drug that acts selectively on 5-HT1A receptors, possibly implying the involvement of serotonergic neurotransmission.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Curso de Farmácia, 2014.
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