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Título: Centro cultural e de pesquisa João Filgueiras Lima, Lelé
Autor(es): Perfeito, Alyne Rodrigues
Orientador(es): Queiroz, Cláudio José Pinheiro Villar de
Assunto: Arquitetura - projetos e plantas
Universidades e faculdades - instalações
Universidade de Brasília (UnB)
Lima, João Gama Filgueiras, 1932-2014
Lelé, 1932-2014 - Arquiteto brasileiro
Política social
Data de apresentação: 1-Jul-2014
Data de publicação: 25-Set-2014
Referência: PERFEITO, Alyne Rodrigues. Centro cultural e de pesquisa João Filgueiras Lima, Lelé. 2014. 3 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
Resumo: O Instituto Cultural e de Pesquisa João Filgueiras Lima é um complexo formado por um edifício institucional e um canteiro experimental, que visa a capacitação de pessoas carentes, da comunidade, que não tiveram a oportunidade de ingressar nas Universidades Públicas e nem de pagarem faculdades particulares ou cursos técnicos, de forma probono, ou seja, por meio de profissionais que irão oferecer o conhecimento de forma gratuita. O Instituto levará o nome de um dos arquitetos mais importantes da história do Brasil e que faleceu recentemente. Conhecido como “Lelé”, João da Gama Filgueiras Lima sempre se preocupou com o caráter social de seus projetos, quando projetava, o arquiteto ia além da divisão espacial, sua preocupação era voltada para o desenvolvimento humano, social e cultural por meio da arquitetura. Ele foi responsável pelas unidades hospitalares da rede Sarah Kubitschek em Brasília e em todo o Brasil, cujos projetos integravam tanto a divisão dos espaços, quanto a própria estrutura à ideia de auxiliar o tratamento dos enfermos. Voltado para as áreas da construção civil e da arquitetura, o Instituto visa contribuir com o desenvolvimento da cultura e da qualidade da formação nas diversas áreas do conhecimento existentes nesses campos, capacitando os trabalhadores, como assistentes de pedreiro, carpinteiros, eletricistas, bombeiros, técnicos e mestres de obras. Universidade de Brasília . Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação . Diplomação 2 Resumo Lelé almejava que as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, fossem criadas em maior escala para que se pudesse atender as necessidades das comunidades carentes, mais uma vez evidenciando sua preocupação em contribuir com a qualidade de vida das pessoas. O próprio arquiteto, em conversas realizadas com o arquiteto Edgar Albuquerque Graeff, discutia a necessidade da especialização das partes que constituíam o canteiro de obras, não no que diz respeito ao desenvolvimento tecnológico das máquinas, mas sim dos próprios trabalhadores. “O Professor Graeff em sua existência e militância, mas sobretudo, na sua convivência com Lelé – ambos desenvolveram a respeito do que seria uma OSCIP – ouviu dessas discussões algo relativo à formação de arquitetos, oficiais, encarregados e mestres de obra, e todo norte de envolvidos na arte de construir arquitetura.” (Cláudio Queiroz, arquiteto e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília) O terreno escolhido para o desenvolvimento do projeto está situado no Plano Piloto de Brasília, capital da República Federativa do Brasil, no Campus Darcy Ribeiro, na altura das quadras 403/404 da Asa Norte. A definição do sítio deveu-se por diversos motivos, por se tratar de uma cidade que é considerada Patrimônio Cultural da Humanidade, a edificação deve respeitar o conjunto construído, bem como as suas quatro escalas definidoras: bucólica, residencial, monumental e gregária. A escolha do Campus foi também para reiterar a homenagem à Lelé, já que o mesmo foi professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília. Além disso, como o Instituto se propõe como um equipamento aberto à comunidade, sua localização vai ao encontro dessa intenção, uma vez que está inserido no Plano Piloto, onde o acesso é fácil e próximo a rodoviária de Brasília. Tanto no Instituto, quento no Canteiro Experimental, a estrutura será com vigas de aço e pilares de concreto, que permitirão a passagem de instalações e tubos de queda de águas pluviais. O Instituto encontra-se elevado 70cm do nível do chão, o que, aliado à sua implantação em relação aos ventos dominantes, auxilia na ventilação no edifício. Já o Canteiro Experimental não sofre elevação, mas por se tratar de um espaço com destinação para práticas ligadas ao canteiro de obra, não recebe paredes, mas seu fechamento se dá por cobogós, que permitem a livre circulação dos ventos. O Instituto conta com biblioteca, salas de aula, administração, creche – para que tanto os pais, quanto as mães tenham condições de se profissionalizar, ao mesmo tempo que podem se despreocupar com seus filhos – hall de circulação norte-sul e que é, ao mesmo tempo, área de convivência, livraria e cafeteria, foyer – onde se pode encontrar eventuais exposições de arte e fotografia – auditório, salas de apoio e tradução simultânea e camarim. No Canteiro, se encontra, no primeiro pavimento, o depósito de materiais e os sanitários, e, no segundo pavimento, salas de aula de apoio do canteiro. Sua estrutura é peculiar, por não possuir um pilar central, mas sim vigas dispostas nos eixos radiais de sua circunferência e intertravadas por um cone central e uma viga circular na ponta das vigas.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Projeto de Diplomação 2, 2014.
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