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Título: Canteiro Experimental - FAU - UNB
Autor(es): Carvalho, Rodolfo Costa Sarney
Orientador(es): Barreto, Frederico Flósculo Pinheiro
Assunto: Arquitetura - projetos e plantas
Universidade de Brasília (UnB)
Universidades e faculdades - instalações
Data de apresentação: 9-Jul-2014
Data de publicação: 25-Set-2014
Referência: CARVALHO, Rodolfo Costa Sarney. Canteiro Experimental - FAU - UNB. 2014. 3 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
Resumo: A ideia de utilizar o Canteiro Experimental como tema para o projeto de diplomação teve a origem baseada em alguns interesses primários e secundários. Acerca dos primários, creio que o principal motivador é justamente o fato de não existir, ainda, nenhuma edificação voltada a este objetivo, que, como vimos, é de suma importância para o desenvolvimento dos estudos e pesquisas da universidade. Em caráter secundário, porém não menos importante, existe o desafio de propor algo realmente eficaz, que na verdade seja não apenas um canteiro experimental literal, mas sim um verdadeiro “renascimento” do curso, um ambiente que acolheria e integraria, de forma multidisciplinar, discentes e docentes de diversas áreas de estudos. A seguir, veremos um breve contexto histórico explicando o surgimento do pensamento experimental científico. Desde os primórdios da humanidade, quando os conhecimentos físicos e químicos encontravam-se longe do avançado grau que se têm hoje, os cientistas utilizavam as experiências, tecnicamente descritas como “métodos científicos”, como um dos principais recursos para o avanço de seus estudos. O pensamento científico, assim chamado inicialmente, teve como uma de suas bases o empirismo1 ( 1 Apesar de iniciado por Aristóteles, o primeiro a definir a doutrina do empirismo foi o filósofo inglês John Locke, utilizando a tese da “tabula rasa” (expressão latina que significa “folha de papel em branco”), para definir, de forma metafórica, o pensamento empírico, onde afirma que o ser humano nasce sem conhecimento algum e todo processo de aprendizado é obtido através de suas vivências, detalhado em sua obra “Ensaio Acerca do Entendimento Humano” de 1960), conceito iniciado pelo filósofo grego Aristóteles, que consistia no aprendizado através das experiências de vida, tentativas que geram erros ou acertos. A partir do empirismo é que, então, surge a metodologia científica. É essa metodologia científica, ou método científico, que nos é ensinada nas aulas de ciências, baseia-se no processo de observação, problematização, formação de hipótese, experimentação, análise e conclusão. Realizando este procedimento, teríamos a base experimental científica para formular e/ou fundamentar alguma tese ou pesquisa. Seja por meio de métodos científicos, como por exemplo, quando o cientista Louis Pasteur contestou a teoria da abiogênese, ou por modo empírico, levando em consideração que seja um fato real, quando Isaac Newton concebeu a Teoria da Gravidade ao ver uma maçã madura cair da macieira, é certo que as experiências, de forma geral (científicas ou naturais), são extremamente importantes para o desenvolvimento e evolução dos estudos científicos. É justamente nesta abrangência que se encontra a fundamentação para o tema escolhido para o projeto de diplomação. A criação do Canteiro Experimental, além de tornar a estrutura física adequada, traria grandes avanços científicos para a comunidade acadêmica, pois dado um ambiente propício para estudos e experimentações, os resultados obtidos através destes seriam muito mais expressivos e palpáveis, e que, como um efeito dominó, motivaria cada vez mais avanços para as próximas gerações.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Projeto de Diplomação 2, 2014.
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