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Título: Imagem de um país mega-diverso : o descompasso do Brasil frente ao desafio global para conservar sua fauna nativa
Autor(es): Christensen, Thomas Alexander Seabra Sales
Orientador(es): Platiau, Ana Flávia Barros
Assunto: Brasil - política ambiental
Diversidade biológica
Proteção ambiental
Conservação da natureza
Data de apresentação: 2014
Data de publicação: 12-Set-2014
Referência: CHRISTENSEN, Thomas. Imagem de um país mega-diverso: o descompasso do Brasil frente ao desafio global para conservar sua fauna nativa. 2014. 37 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
Resumo: País ‘mega-diverso’, com várias espécies endêmicas de fauna, o Brasil detém papel sui genersis na tentativa de conciliar a conservação da biodiversidade com o crescimento socioeconômico. Com a acelerada extinção global da fauna, os países precisam melhorar a governança ambiental, porém a capacidade do regime internacional de influenciar este processo resta limitada. Ao nível sistêmico, o modelo teórico da problemática da conservação das espécies forma um complexo de regime com interesses e atores políticos concorrentes. A internalização de tais objetivos segue cenário similar, no qual avanços refletem processo de tentativa e erro, em que interesses estratégicos proporcionam resistência às influências externas. Sob uma análise de jogos de dois níveis, a governança da biodiversidade no Brasil tem evoluído de forma reativa às pressões do regime internacional. O Brasil, no entanto, muda também essa dinâmica, reformulando as metas do regime com prerrogativas de desenvolvimento de modo a beneficiar seus interesses nacionais. O forte lobbying do setor produtivo e a má gestão pública enfraqueceram a capacidade institucional de conservação brasileira. Ao dissimular a importância estratégica de sua fauna e ao perpetuar a dissonância entre a sua proativa política externa ambiental e a sua minada capacidade governamental de conservação, o Brasil corre o risco de se desacreditar frente a outros países forjando o regime internacional sobre a governança da biodiversidade. _________________________________________________________________________ ABSTRACT
As a ‘mega-diverse’ country with many endemic species of fauna, Brazil holds a sui genersis role in reconciling biodiversity conservation with socio-economic growth. With rising extinction rates globally, countries must deliver improved environmental governance, yet the ability of the international regime to influence this remains limited. At the systemic level, the regime model governing species conservation forms a regime complex with competing interests and political actors. Internalizing such goals follows a similar scenario, in which advances mimic a trial and error process, and where strategic interests provide resistance to external influences. Under a two-level game analysis, biodiversity governance in Brazil has evolved reactively to pressures from the international regime. However, Brazil also changes this dynamic, reframing regime goals with developmental prerogatives so as to benefit national interests. Strong lobbying from the productivity sector and governmental mismanagement has weakened the institutional capacity of Brazilian conservation. By shadowing the strategic importance of its fauna, and perpetuating the dissonance between its proactive environmental foreign policy, and worsening governmental conservation capacity, Brazil risks discrediting itself amid other countries forging the international regime on biodiversity governance.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (especialização)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, XV Curso de Especialização em Relações Internacionais, 2014.
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