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Título: Metanálise e síntese de evidências na área da saúde : um estudo da prevalência de diabetes no Brasil
Autor(es): Reis, Márcia Cristina de Sousa
Orientador(es): Nakano, Eduardo Yoshio
Coorientador(es): Pereira, Mauricio Gomes
Assunto: Metanálise (Estatística)
Análise estatística
Data de apresentação: 3-Dez-2013
Data de publicação: 5-Set-2014
Referência: REIS, Márcia Cristina de Sousa. Metanálise e síntese de evidências na área da saúde: um estudo da prevalência de diabetes no Brasil. 2013. 60 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Estatística)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: Contexto: Considerando a explosão de informações na literatura científica, é clara a necessidade de síntese de informações atualizadas para emprego na saúde pública e na prática clínica. A revisão sistemática é uma pesquisa em bases de dados bibliográficos de textos científicos, aplicando-se estratégias que garantam o rigor metodológico. A metanálise utiliza métodos estatísticos para combinar quantitativamente os resultados dos estudos usados na revisão sistemática. A combinação de resultados de investigações aumenta o tamanho da amostra, o que conseqüentemente eleva o poder estatístico para detectar associações ou diferenças. O presente trabalho é um estudo observacional composto por uma revisão sistemática seguida de metánalise. Objetivos: O objetivo principal é a agregação estatística das prevalências de diabetes obtidas de diversos estudos transversais realizados no Brasil. Métodos: Foi realizada revisão sistemática da literatura, seguida de metanálise, empregando-se métodos sistemáticos para identificar, selecionar e avaliar criticamente os estudos brasileiros relevantes sobre a prevalência de diabetes em indivíduos adultos. Resultados e Discussão: Para análise da prevalência nacional de diabetes, foram considerados 34 artigos que continham a prevalência total para ambos os sexos. Observouse grande heterogeneidade entre as regiões brasileiras e também uma diversidade intraregional. As diferenças nos delineamentos e planos amostrais dos estudos de prevalência realizados no Brasil. Empregando-se o modelo de efeitos aleatórios, a prevalência estimada foi de 7,0% (IC 95% de 5,9% a 8,1%), sendo maior entre as mulheres, 8,0% (IC 95% de 6,3% a 9,7%), do que entre os homens, 6,9% (IC 95% de 5,3% a 8,6%). Empregando-se o modelo de efeitos mistos controlado pelo ano do estudo, a prevalência estimada foi de 7,6% (IC 95% de 5,4% a 9,7%). Conclusão: A prevalência de diabetes varia com o sexo e a idade dos pacientes, sendo uma variável pouco robusta, ou seja, muito sensível a variações metodológicas dos estudos. Aliado a isto, a natureza diversa das populações avaliadas nos estudos sintetizados, realizados em diversas regiões brasileiras, em zonas urbanas e/ou rurais, também afetou a prevalência de diabetes.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Departamento de Estatística, 2013.
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