Resumo: | Introdução: A parada cardíaca quando ocorre no ambiente hospitalar é geralmente associada a importantes doenças que podem influenciar no prognóstico pós parada. Objetivo: Descrever as comorbidades presentes em pacientes que evoluíram para parada cardiorrespiratória no Centro de Pronto Atendimento de um Hospital Universitário do Distrito Federal. Método e casuística: Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa, desenvolvido no período de dezembro/2013 a maio/2014. A casuística foi constituída por um grupo de 14 pacientes do centro de pronto atendimento, que apresentaram parada cardiorrespiratória, selecionados por conveniência. Os dados foram coletados nos prontuários dos pacientes e analisados por meio da estatística descritiva. Resultados: Sexo feminino (57,2%), idade média de 61 anos, 71,3% dos pacientes apresentaram comorbidades com predomínio da hipertensão arterial (63,6%). Atividade elétrica sem pulso foi o ritmo de parada cardíaca com maior frequência (27,3%). A evolução para óbito foi de 78,6%, dos quais 63,6% apresentava comorbidade (hipertensão arterial e diabetes). Conclusão: Os pacientes com comorbidades evoluíram com pior prognóstico, óbito. _____________________________________________________________________________ ABSTRACT Introduction: When Cardiac arrest occurs in the hospital is usually associated with important diseases that may influence the prognosis after arrest. Objective: To describe comorbidities in patients who progressed to cardiopulmonary arrest in the Emergency Care Center of the University Hospital of the Distrito Federal. Method and casuistry: This is a descriptive study with a quantitative approach, developed from December/2013 to may/2014. The casuistry consisted of a group of 14 patients from the emergency center, who had cardiopulmonary arrest, selected by convenience. Data were collected from medical records of patients and analyzed using descriptive statistics. Results: Female gender (57.2 %), mean age 61 years, 71.3 % of patients had comorbidities with prevalence of hypertension (63.6 %). Pulseless electrical activity was the rate of heart failure more often (27.3 %). The probability of death was 78.6 %, of which 63.6 % had comorbidity (hypertension and diabetes). Conclusion: Patients with comorbidities progressed with worse prognosis, death. |