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Título: Avaliação das boas práticas de fabricação em agroindústrias do Distrito Federal (DF)
Autor(es): Santos, Laysla Vieira
Orientador(es): Ginani, Verônica Cortez
Coorientador(es): Riquette, Roberta Figueiredo Resende
Assunto: Boas práticas de fabricação de alimentos
Hortaliças
Data de apresentação: 3-Jul-2014
Data de publicação: 15-Jul-2014
Referência: SANTOS, Laysla Vieira. Avaliação das boas práticas de fabricação em agroindústrias do Distrito Federal (DF). 2014. 22 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Nutrição)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
Resumo: Introdução: A qualidade microbiológica dos alimentos minimamente processados está relacionada à presença de micro-organismos deteriorantes que irão influenciar as alterações sensoriais do produto durante sua vida útil. Neste sentido, a implantação de um sistema de garantia de qualidade em unidades que utilizam matéria-prima de origem vegetal é imprescindível, uma vez que o alimento está sujeito a diversas fontes de contaminação microbiana ao longo do seu cultivo e processamento. Assim, uma das formas de se obter alto padrão de qualidade dos alimentos é a implantação das Boas Práticas de Fabricação, com o objetivo de garantir as condições higiênico-sanitárias do alimento. Objetivo: Avaliar a adoção de Boas Práticas de Fabricação pelas agroindústrias produtoras de hortaliças minimamente processadas do Distrito Federal. Metodologia: A amostra foi selecionada a partir da lista de agroindústrias inscritas na Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (DIPOVA) e produtoras de hortaliças minimamente processadas. Participaram efetivamente da pesquisa aquelas que forneceram autorização, totalizando cinco agroindústrias. O instrumento de avaliação utilizado foi a “Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos” – RDC nº 275/2002. Resultados: Apenas as agroindústrias A e C foram classificadas no grupo 1 com 77% e 88% de itens conformes, respectivamente. As unidades B, D e E foram classificadas no grupo 2 e os blocos 1, 3 e 5, relativos à estrutura, manipulação e documentação, respectivamente, obtiveram destaque quanto à média do percentual de itens não conformes. Os principais problemas enfrentados pelas empresas visitadas são: práticas inadequadas de manipulação e armazenamento dos produtos alimentícios, higiene precária, acesso limitado à água potável de boa qualidade, localização em área rural, sem infra-estrutura adequada , equipamentos antigos e de difícil higienização, recursos financeiros escassos, problemas de ataques de pragas. Conclusão: Apesar dos problemas detectados, observou-se que há um esforço conjunto da EMATER, EMBRAPA e empresários para sua solução. As empresas estão buscando melhorias contínuas e a adoção de BPF está em implementação na maioria dos estabelecimentos. Há, contudo, necessidade de maiores incentivos e contratação ou apoio de profissionais da área capazes de auxiliar nesta tarefa. Desta forma, a implementação das BPF poderá garantir a segurança dos alimentos produzidos, sendo consideradas condições prévias de qualidade à segurança alimentar.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2014.
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