Resumo: | A desigualdade de renda é um tema recorrente e muito estudado por economistas e cientistas sociais, devido ao seu grande impacto na economia e na vida das pessoas. Por conta disso, grande parte dos formuladores de políticas econômicas estudam políticas e soluções para diminuir tal desigualdade. No Brasil, a primeira década do século XXI, foi marcada por melhora da distribuição de renda. Tal melhora ocorreu, principalmente, devido a três fatores: implantação do Bolsa Família – que beneficiou principalmente as famílias da base da distribuição de renda –, a política de valorização do salário mínimo, e a entrada de mais trabalhadores no setor formal da economia. Outras melhorias vistas na economia brasileira, como o fim da divida externa, o crescimento estável do PIB e o controle da inflação também contribuíram para o crescimento da igualdade de renda. Logo, pode-se perceber que um ambiente favorável ao crescimento econômico, políticas favoráveis ao mercado de trabalho e programas de transferência de renda criaram um círculo virtuoso no Brasil, gerando mais crescimento econômico e melhor distribuição de renda para a população. Assim como no Brasil, notou-se aumento da igualdade de renda nos países da América Latina como um todo, durante o primeiro decênio do século XXI. As razões que permitiram tal queda, em maior ou menor intensidade, também foram as transferências condicionada de renda e mudanças no mercado de trabalho. O objetivo desta monografia é fazer uma breve revisão bibliográfica sobre a queda da desigualdade de renda na América Latina e, principalmente, no Brasil. Quais seriam os fatores e porque eles ajudaram a diminuir o índice de Gini numa região com situações tão adversas. A monografia esta estruturada da seguinte maneira: além desta breve introdução, ela possui mais três capítulos e uma conclusão. O primeiro capítulo trata dos aspectos teóricos dos fatores que contribuíram para a redução da desigualdade. O segundo capítulos traz uma breve revisão bibliográfica sobre a queda da desigualdade na América Latina em geral, com destaque para países como Argentina, Chile e México. O terceiro e último capítulo trata dos fatores que fizeram a desigualdade de renda decrescer no Brasil. |