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Título: Matemática, autorregulação e afetividade : subsídios psicopedagógicos à aprendizagem de portadores do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH
Autor(es): Bernardes, Monique Santos
Orientador(es): Neves, Regina da Silva Pina
Assunto: Distúrbio da falta de atenção com hiperatividade
Matemática - estudo e ensino - aspectos psicológicos
Afetividade
Psicopedagogia
Data de apresentação: 16-Jul-2013
Data de publicação: 18-Set-2013
Referência: BERNARDES, Monique Santos. Matemática, autorregulação e afetividade: subsídios psicopedagógicos à aprendizagem de portadores do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH. 2013. 63 f., il. Monografia (Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: Esta pesquisa, de cunho psicopedagógico clínico, foi realizada com um sujeito de 12 anos de idade portador do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH e visou compreender o desenvolvimento conceitual em matemática deste. Defendeu-se o estímulo da metacognição ou autorregulação da aprendizagem como princípio norteador do tratamento psicopedagógico, no intuito de reabilitar o sujeito através do trabalho com a auto-gestão do próprio conhecimento/aprendizagem. Destarte, o sujeito necessitou sair de uma condição cognitiva passiva e acrítica para uma condição ativa, tornando-se sujeito funcional do próprio desenvolvimento. As avaliações se basearam em Weiss (1997) e as intervenções se alicerçaram nas ideias de autorregulação da aprendizagem defendidas por Martins (2011). Todavia, englobaram aspectos da Psicologia do Desenvolvimento (Piaget, Wallon e Vygotsky), da Epistemologia Convergente (Visca), da Epistemologia Genética (Piaget) e da Psicopedagogia Operativa (Pain). Nesta monografia o foco foi dado à resolução de situações-problema envolvendo o campo conceitual das estruturas multiplicativas. As situações-problema estiveram, em suma, pautadas nas ideias de Dante (1991; 2010). Os resultados não se restringiram ao campo conceitual, ultrapassando a tênue linha do profissional e do pessoal na ciência. Os avanços do sujeito: sua tomada de consciência enquanto portador do referido transtorno, sua linguagem verbal melhor organizada, seu raciocínio lógico-matemático mais precisa e, em suma, o uso de estratégias próprias na resolução se situações-problema. Findada as intervenções, o participante estava mais autônomo, demonstrando enorme capacidade de autorregulação, ainda que sem a orientação da pesquisadora, afetando, positivamente sua vida escolar e familiar.
Informações adicionais: Monografia (especialização)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento, 2013.
Aparece na Coleção:Psicopedagogia Clínica e Institucional



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