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Título: Combate à discrimição e à violência contra afrodescendentes no ambiente escolar de educação de jovens e adultos
Autor(es): Oliveira, Mariza Bueno de
Orientador(es): Aires, Carmenísia Jacobina
Coorientador(es): Silva, Alexandra Pereira da
Tema: Educação de Jovens e Adultos (EJA) : Distrito Federal : Etnico-raciais
Assunto: Educação de Jovens e Adultos (EJA)
Discriminação racial
Negros - educação
Racismo
Data de apresentação: Jul-2010
Data de publicação: 16-Set-2013
Referência: OLIVEIRA, Mariza Bueno de. Combate à discrimição e à violência contra afrodescendentes no ambiente escolar de educação de jovens e adultos. 2010. 27 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Educação na Diversidade e Cidadania - EJA)—Universidade de Brasília, Universidade Aberta do Brasil, Brasília, 2010.
Resumo: O Brasil, no período de colonização, adotou o escravismo como forma de mão-de-obra trabalhadora. Milhares de africanos vieram para esse país contra a própria vontade, deixando suas casas e raízes culturais e foram obrigados a assimilar uma cultura diferente, que os subjugava social e economicamente. Séculos se passaram, os escravos foram libertos, a mão-de-obra brasileira tornou-se proletariada, mas a marginalização de outrora contra o afrodescendente, persiste; não a mesma de antes, agora velada. Isso, mesmo em face de inúmeras tentativas sociais e governamentais no século XIX e XX, a fim de promover o respeito aos direitos humanos independente da cor da pele, condição social ou gênero. Tal discriminação é ainda maior contra aqueles jovens e adultos habitantes de regiões com grande disparidade econômica, como o Distrito Federal e Entorno. E, infelizmente, a escola muitas vezes é uma propagadora desse preconceito à medida que não integra a cultura africana como parte da gênese da cultura brasileira, embora essa integração seja curricularmente obrigatória no ensino básico brasileiro desde 2003, conforme a Lei Nº 10.693. O preconceito racial advém de um histórico de marginalização secular e entende-se no Brasil que a inserção de elementos culturais no ensino pode promover além de conhecimento acerca da história do Brasil, o respeito à diversidade étnico-cultural existente no país. No entanto, não é o que acontece na prática em muitas escolas. A Escola Municipal Nova Friburgo, apesar de ter projetos de incentivo ao respeito à diversidade, ainda está longe de alcançar a sua potencialidade máxima de promoção do conhecimento e de libertadora das amarras culturais alienadoras que impedem o exercício pleno da igualdade de direito entre os povos. Para isso, a escola deve procurar desenvolver, por meio de práticas pedagógicas inovadoras, a construção de um conhecimento capaz de formar cidadãos conscientes e críticos quanto à própria realidade, de reconhecer a origem da discriminação racial existente na sociedade, e de lutar contra ela rompendo as barreiras do preconceito. Para que assim, todos juntos formem uma sociedade mais justa e equiparável, social e economicamente. A promoção do respeito ao próximo por meio do conhecimento libertador, desalienador, aquele capaz de superar preconceitos e prerrogativas; que deve ser alcançado a partir de trabalhos sócio-participativos envolvendo alunos, professores e comunidade é o maior anseio do presente trabalho, que será realizado nessa escola que enfrenta diariamente as conseqüências do preconceito racial.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (especialização)—Universidade Aberta do Brasil, Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Curso de Especialização em Educação na Diversidade e Cidadania, com Ênfase em EJA, 2010.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2010.07.TCC.6033
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