Resumo: | Nos últimos tempos, o crescimento e a renovação de atividades produtivas impulsionadas
pelo desenvolvimento tecnológico têm sido responsáveis pelo aumento do número de
pessoas que viajam e pelo incremento da infra-estrutura turística. Segundo a Organização
Mundial do Turismo (OMT, 2001), o turismo internacional mostrou um crescimento
sustentável a uma taxa média anual de 6,8 %, passando de 25 milhões de chegadas, em
1950, para 697,8 milhões em 2000, resistindo a condições políticas e econômicas adversas,
e se tornando uma das maiores indústrias do mundo, com um faturamento de U$ 477,9
bilhões. De acordo com dados divulgados pela Empresa Brasileira de Turismo -
EMBRATUR, a Conta Turismo do Brasil totalizou, em 2000, uma receita de
US$ 4.227.606 (gastos de turistas estrangeiros no Brasil), enquanto que a despesa somou
US$ 3.893.000 (gastos de turistas brasileiros no exterior), o que gerou um saldo positivo de
US$ 334.606. Diante da realidade do consumo de produtos turísticos e do progresso do
turismo de massa, o presente trabalho tem por finalidade verificar a hipótese de que o
turismo recente é parte de uma combinação de fatores sociais, econômicos, técnicos,
culturais e políticos. No contexto da transição da economia de bens para a expansão do
turismo no mundo, privilegiamos a relação entre demanda e oferta de infra-estrutura
turística no Japão, nas décadas de 1970, 1980 e 1990. |