Resumo: | As várias ênfases postuladas por estudos que abordam o efeito da atividade física sobre as capacidades físicas e na composição corporal dos indivíduos revelam a necessidade de se adotar um estilo de vida ativo, com atividades físicas aeróbicas regulares, reiterando a busca por saúde e qualidade de vida. OBJETIVO: Avaliar as alterações das capacidades físicas de frequentadores de academia após 2 meses de treinamento aeróbico. MÉTODOS: Participaram da pesquisa 40 voluntárias, do sexo feminino, sadias e sedentárias, com idade entre 18 e 27 anos que foram avaliadas através de questionário de avaliação física (anamnese), da mensuração da massa corporal, da estatura e dos perímetros, da avaliação cardiorrespiratória (teste de caminhada de uma milha), de testes de resistência muscular (flexão e abdominal) e da avaliação da flexibilidade (Banco de Wells – sentar e alcançar); antes e após o treinamento aeróbico de 2 meses. Esse treino padrão, compreendeu seis dias por semana, por uma hora diária, distribuídas assim: Aquecimento: caminhada em esteira ou bicicleta ergométrica por 6 (seis) minutos a uma velocidade de 5km/h e exercícios de alongamento específicos; após foram submetidos a uma caminhada na esteira de 20 (vinte) minutos, a uma velocidade média entre 5,5 km/h e 7,5 km/h, de acordo com a frequência cardíaca máxima de cada participante; em seguida foram alternadas atividades aeróbicas disponíveis na academia como o Jump, Step, Aerobahia, Spinning, Street Dance, Corrida em esteira, Elípticos e Bicicletas ergométricas, em sistema de treinamento em circuito (Circuit Trainning) totalizando uma média de atividades de 20 (vinte) minutos por dia; além alongamento e relaxamento da musculatura no final por cerca de 04 (Quatro) minutos. Para determinar os valores médios e desvios padrões foi utilizada a estatística descritiva e o teste “t” Student para amostra independente, com o objetivo de verificar diferenças entre as variáveis estudadas. RESULTADOS: IMC - Pré(24,61 ± 2,88), Pós(22,80 ± 1,1) teste “t” (0,17548); RCQ – Pré(0,74 ± 0,07, Pós(0,67 ± 0,04)* teste “t” (0,01359); VO2máx. - Pré(37,22 ± 13,01), Pós (49,01 ± 6,57)* teste “t” (0,02333); Flexão - Pré (7,8 ± 2,59), Pós (12 ± 2,12)*, teste “t” (0,01463); Abdominal – Pré(22 ± 6,52) Pós(28,8 ± 5,63)* teste “t” (0,00311) e Flexibilidade – Pré(25 ± 9,11) Pós (30,4 ± 28,8)* teste “t” (0,01668). CONCLUSÃO: Através da análise estatística pode-se observar que houve uma sensível melhora dos índices avaliados do Grupo Experimental, com exceção do IMC. Infere-se a necessidade de estudos com amostras maiores para corroborar os índices alcançados neste estudo, principalmente nas variações da resistência muscular localizada e da flexibilidade. |