Resumo: | O presente trabalho trata da variação do uso da partícula QUE em suas várias funções, seja como relativa, interrogativa ou como conjunção. Para tanto, exploramos as variações existentes em cada uma delas em separado e a relação delas entre si, buscando encontrar elementos, variáveis
linguísticas e extralinguísticas, que pudessem identificar o fenômeno como variação ou mudança linguística dentro do Português Brasileiro (PB). Utilizamos a Teoria da Variação, corrente científica pertencente à Sociolinguística Variacionista, como suporte teórico-metodológico, tendo como embasamento, entre outras, as obras FARACO (1987, 2004), BAGNO (2000, 2004, 2007), VOTRE (2008). Não se trata de uma mudança em curso, mas de uma preferência, mesmo na fala mais monitorada, das formas QUE. |