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https://bdm.unb.br/handle/10483/5203
Título: | Hegel, Marx e o trabalho da dialética : os pressupostos filosóficos da primeira crítica à economia política |
Autor(es): | Siqueira, Rafael Sousa |
Orientador(es): | Lima, Erick Calheiros de |
Assunto: | Hegel, Georg Wilhelm Friedrich, 1770-1831 Marx, Karl, 1818-1883 Trabalho Dialética Capital (Economia) |
Data de apresentação: | 2013 |
Data de publicação: | 28-Mai-2013 |
Referência: | SIQUEIRA, Rafael Sousa. Hegel, Marx e o trabalho da dialética: os pressupostos filosóficos da primeira crítica à economia política. 2013. 54 f., il. Monografia (Bacharelado/Licenciatura em Filosofia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013. |
Resumo: | Esta monografia é um estudo interpretativo e exposição crítica da assimilação e crítica que Marx fez da filosofia hegeliana, como fundamentação filosófica e teórica à sua primeira crítica à Economia Política – entendida como a ciência da Sociedade Burguesa (bürgerliche Gesellschaft) – temas esses de redação concomitante, em 1844, em Paris, nos cadernos de anotações que ficaram conhecidos como Manuscritos Econômico-filosóficos. Para acentuar a interlocução com Hegel, primeiramente são depuradas algumas teses de sua Fenomenologia do Espírito, especialmente, em torno dos conceitos de trabalho e dialética, chegando até a formulação da “Sociedade Civil-Burguesa” em sua Filosofia do Direito. A incursão em Hegel possibilita uma reinterpretação dos principais cadernos dos Manuscritos de 1844, que são examinados a fim de demonstrar que Marx partilha e desenvolve metodologicamente conceitos cuja semântica e dialética foi estabelecida primeiramente por Hegel. Marx está interessado em como a filosofia clássica alemã formulou um método crítico de entender a historicidade imanente ao conceito e, com isso, pôde perceber cada visada sobre as relações econômicas, cada teoria da sociedade, como momentos e apresentá-los criticamente como em um sistema. Marx acusa os economistas clássicos de naufragarem em seus próprios pressupostos, por partirem de falsas premissas individualistas e por não conceberem as relações econômicas modernas em conjunto como um mundo do trabalho alienado. Marx conclui em 1844 por mostrar que carece ao pensamento econômico liberal clássico exatamente o que em Hegel abunda, a saber, tanto um conceito enfático de trabalho estranhado, quanto um trato dialético de seus principais conceitos. |
Informações adicionais: | Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2013. |
Aparece na Coleção: | Filosofia - Graduação
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