Resumo: | A aprendizagem informal é um recurso de reduzidos gastos e apresenta correlações favoráveis com o desempenho. Ela tem iniciativa por parte dos empregados devido a por necessidades associadas ao trabalho, gerando dessa forma impacto imediato. Entre as variáveis que mais influenciam a aprendizagem informal esta o suporte à aprendizagem provido por pares de trabalho e chefia. Essa pesquisa teve como objetivo testar, empiricamente, as relações teóricas entre a variável suporte à aprendizagem humana no trabalho e desempenho humano no trabalho no Ministério do Meio Ambiente, mais especificamente na Assessoria de Assuntos Internacionais e na Assessoria Extraordinária para a Rio +20, órgãos vinculados ao gabinete da Ministra. A amostra, de 13 servidores, numa população de 21 indivíduos, foi definida por conveniência. A natureza da pesquisa foi quantitativa, apresentando características descritivas. Foram utilizadas duas Escalas, já validadas previamente, a fim de mensurar a percepção de suporte à aprendizagem e à autoavaliação de desempenho. Após a coleta de dados, foi utilizado o software SPSS 17.0, para a avaliação e categorização dos dados. Como resultados, identificou-se que a percepção favorável sobre suporte à aprendizagem influencia o escore de desempenho, e que o contexto parece ser variável determinante tanto ao provimento de suporte quanto à autopercepção de desempenho no trabalho. Houve destaque para o fator suporte à aprendizagem de chefes e da unidade de trabalho, que apresentou fortes escores de correlação com desempenho, apresentando consonância com a literatura do tema. Como recomendações sugere-se que futuras políticas de gestão de pessoas nos Órgãos estudados sejam elaboradas considerando os resultados deste trabalho. Além disso, recomenda-se testar o efeito de variáveis de contexto sobre o desempenho no nível de grupos e equipes de trabalho, a partir do compartilhamento de crenças e percepções coletivas, utilizando referencial teórico advindo da psicológica e cognição social. Este estudo procurou colaborar com três vertentes: a social, trazendo benefícios para a prestação dos serviços públicos, com mais eficiência e qualidade; com a institucional, no caso o Ministério do Meio Ambiente; e com a academia, que carece de pesquisas empíricas nesse tema. |