| Título: | Uso de imunobiológicos em pacientes oncológicos com doença inflamatória intestinal : série de casos e revisão de literatura |
| Autor(es): | Medeiros, Larissa Leandro |
| Orientador(es): | Faria, Ricardo Jacarandá de |
| Assunto: | Adalimumab Neoplasias Doença de Crohn Infliximab Proctocolite Retocolite Ulcerativa |
| Data de apresentação: | 2025 |
| Data de publicação: | 17-Nov-2025 |
| Referência: | MEDEIROS, Larissa Leandro. Uso de imunobiológicos em pacientes oncológicos com doença inflamatória intestinal : série de casos e revisão de literatura. 2025. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Gastroenterologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025. |
| Resumo: | Introdução: As DII são condições crônicas com importância epidemiológica crescente e etiologia multifatorial. O tratamento das formas moderada e grave frequentemente requer o uso de imunobiológicos, entretanto, o impacto da imunossupressão sistêmica sobre a imunovigilância contra células tumorais, e a segurança desses fármacos em pacientes com histórico oncológico tem sido questionada. Objetivo: Descrever as condutas terapêuticas no que tange o uso de biológicos em pacientes com doença maligna atual ou prévia acompanhados no ambulatório de DII. Metodologia: Estudo transversal, retrospectivo, quantitativo, tipo série de casos, realizado através da análise de prontuários eletrônicos de pacientes do ambulatório de DII do HUB. Referencial teórico: Estudos sugerem segurança do uso dessas terapias, sem aumento no risco de câncer incidente ou recorrente em pacientes com histórico oncológico. Algumas ressalvas são feitas com relação aos anti-TNF-alfa. Resultados: O estudo analisou nove pacientes com história prévia ou atual de neoplasia tratados com imunobiológicos. Observou-se que o uso dessas drogas não implicou na ocorrência de recidivas tumorais, reforçando sua segurança nesse grupo específico. Discussão: A conduta foi adaptada conforme o histórico oncológico dos pacientes, priorizando segurança e eficácia. As limitações logísticas do SUS restringem as opções terapêuticas disponíveis, exigindo abordagens individualizadas. Conclusão: Embora estudos sugiram a segurança dessas drogas, é necessário reconhecer limitações das análises realizadas. O meio científico carece de ensaios clínicos acerca do referido tema. Destaca-se a importância do tratamento personalizado e multidisciplinar. Na nossa amostra, não foi observada ocorrência de câncer novo ou recorrente após terapia biológica nos pacientes com histórico de malignidade prévia. |
| Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Residência Médica HUB/UnB, Curso de Especialização em Residência Médica - Gastroenterologia, 2025. |
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| Aparece na Coleção: | Residência Médica de Gastroenterologia
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