| Título: | O paradoxo da meritocracia revisitado : ambientes meritocráticos e inclusivos, sexismo e crenças meritocráticas e hierárquicas como determinantes da avaliação de desempenho |
| Autor(es): | Queiroz, Bruna Cristina Miranda |
| Orientador(es): | Rossoni, Luciano |
| Assunto: | Meritocracia Sexismo Avaliação de desempenho Orientação para dominância social |
| Data de apresentação: | 24-Jul-2025 |
| Data de publicação: | 7-Nov-2025 |
| Referência: | QUEIROZ, Bruna Cristina Miranda. O paradoxo da meritocracia revisitado: ambientes meritocráticos e inclusivos, sexismo e crenças meritocráticas e hierárquicas como determinantes da avaliação de desempenho. 2025. 43 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Administração) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025. |
| Resumo: | Neste estudo, investigou-se como a crença na meritocracia, a preferência pelo mérito (PMP), a
orientação para dominância social (SDO) e diferentes formas de sexismo (benevolente e hostil),
influenciam decisões organizacionais relacionadas à avaliação de desempenho e atribuição de
recompensas, mesmo quando mulheres e homens apresentam desempenhos equivalentes.
Inspirado no estudo de Castilla & Benard (2010) e apoiado em estudos recentes sobre vieses de
gênero, foi conduzido um experimento aleatorizado de vinhetas com 168 participantes,
divididos em dois contextos organizacionais: um enfatizando a meritocracia como critério
central de justiça e outro valorizando princípios de igualdade, diversidade e inclusão. Os
participantes assumiram o papel de gestores e tomaram decisões como: atribuição de bônus,
indicação para promoção, expectativa de sucesso futuro e decisão de demissão. Os resultados
evidenciaram que a crença no mérito, bem como níveis mais elevados de sexismo benevolente
e hostil estiveram associados a menores valores de bônus atribuídos às mulheres. Por outro
lado, ter a preferência por avaliações meritocráticas e reconhecer fatores estruturais como causa
de sucesso estão associados a maior bônus financeiro para mulheres. Observou-se também que,
em contextos organizacionais que destacam valores inclusivos, mecanismos compensatórios
atrelados a crenças individuais no mérito e em hierarquias operam em favor da reprodução de
desigualdades de gênero. Conclui-se que valores institucionais e crenças pessoais interagem de
forma complexa, podendo reforçar vieses mesmo quando o desempenho avaliado é equivalente.
O estudo contribui para a literatura ao adaptar um modelo experimental internacional ao cenário
brasileiro, oferecendo reflexões sobre como valores institucionais e crenças pessoais interagem
para reproduzir vieses de gênero no contexto nacional. |
| Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Administração, 2025. |
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| Aparece na Coleção: | Administração
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