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Título: As dificuldades do acesso ao benefício de prestação continuada pelos usuários dos serviços de saúde mental
Autor(es): Sousa, Thaís da Silva
Orientador(es): Siqueira, Lucio Willian Mota
Assunto: Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social
Saúde mental
Sofrimento psíquico
Data de apresentação: 24-Fev-2025
Data de publicação: 24-Out-2025
Referência: SOUSA, Thaís da Silva. As dificuldades do acesso ao benefício de prestação continuada pelos usuários dos serviços de saúde mental. 2025. 55 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Serviço Social) — Universidade de Brasília, Brasília, 2025.
Resumo: O Benefício de Prestação Continuada (BPC) configura-se como uma renda mensal no valor de um salário mínimo, destinada a idosos com 65 anos ou mais e a pessoas com deficiência, independentemente da idade, desde que comprovem impedimentos de longo prazo e a impossibilidade de garantir seu próprio sustento. No critério de deficiência, incluem-se indivíduos em sofrimento psíquico, que frequentemente são usuários dos serviços de saúde mental. A relevância deste estudo reside no fato de que o acesso ao benefício não se limita apenas à comprovação da deficiência, mas também à adequação a outros critérios que podem restringir sua concessão. Além disso, a estrutura do BPC reflete um modelo de política focalizada pela lógica da criterização, o que impõe barreiras adicionais aos requerentes. Diante desse cenário, este estudo discute a importância da adoção de políticas mais inclusivas e atuações articuladas, de forma a compreender o indivíduo como um todo e todas as suas complexidades. Este Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo analisar os obstáculos burocráticos que permeiam o processo de concessão do BPC, considerando os critérios de elegibilidade, os preconceitos sociais e os desafios da atuação e da práxis profissional do serviço social. Para tanto, adotou-se uma abordagem qualitativa, por meio de uma pesquisa exploratória e explicativa, fundamentada em análise documental e revisão bibliográfica. Identificou-se que existem barreiras burocráticas no processo de avaliação, critérios inflexíveis e uma falta de articulação entre as políticas públicas no acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) para usuários da saúde mental. O modelo de avaliação atual não leva em consideração de forma adequada os fatores sociais, econômicos e mentais de cada indivíduo. O predomínio do laudo médico reforça um sistema que, muitas vezes, se baseia em uma lógica de exclusão. Portanto, é necessário a reformulação dos critérios e o fortalecimento das políticas públicas voltadas para esse público.
Abstract: The Continuous Cash Benefit (BPC) is a monthly income of one minimum wage for elderly people aged 65 and over and people with disabilities, regardless of age, provided they can prove that they have long-term disabilities and are unable to provide for themselves. The disability criterion includes individuals suffering from mental illness, who are often users of mental health services. The relevance of this study lies in the fact that access to the benefit is not limited to proof of disability, but also to compliance with other criteria that may restrict its granting. Furthermore, the structure of the BPC reflects a policy model focused on the logic of criterionization, which imposes additional barriers on applicants. Given this scenario, this study discusses the importance of adopting more inclusive policies and articulated actions, in order to understand the individual as a whole and all their complexities. The aim of this Final Paper is to analyze the bureaucratic obstacles that permeate the process of granting the BPC, considering the eligibility criteria, social prejudices and the challenges of professional social work practice. To this end, a qualitative approach was adopted, using exploratory and explanatory research, based on documentary analysis and a literature review. It was found that there are bureaucratic barriers in the assessment process, inflexible criteria and a lack of coordination between public policies when it comes to accessing the Continuous Cash Benefit (BPC) for mental health users. The current assessment model does not adequately take into account the social, economic and mental factors of each individual. The predominance of medical reports reinforces a system that is often based on a logic of exclusion. It is therefore necessary to reformulate the criteria and strengthen public policies aimed at this public.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2025.
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