A agulha que fere: precarização do trabalho na indústria têxtil sob o olhar da questão social em serviço social

Abstract

Esta pesquisa tem como objetivo analisar o modo de trabalho na indústria têxtil assim quando se deu a Revolução Industrial até os dias atuais, com objetivo principal de destacar as transformações marcantes nesse período. O trabalho antes, predominantemente, manual e com produção limitada e demorada, passou a ser realizado em um modelo industrial, caracterizado pela produção em larga escala e pelo uso de maquinários, assim, revolucionando os processos produtivos e a organização do trabalho. A Revolução Industrial representou um marco histórico que mudou significativamente a organização do trabalho humano, estabelecendo mudanças estruturais que continuam a influenciar a forma como o trabalho é desenvolvido até os dias atuais. Nesse contexto, a indústria têxtil foi um dos setores mais impactados, evidenciando um novo perfil de trabalhadores adaptado às exigências de um sistema fabril e mecanizado às novas condições impostas pelo sistema capitalista. Para compreender essas transformações foi utilizado como método o materialismo histórico-dialético, permitindo uma análise crítica e histórica das transformações sociais e econômicas. A pesquisa possui caráter quantitativo e foi conduzida por meio de levantamento bibliográfico. Assim, busca-se contribuir para a reflexão sobre as origens das condições precárias de trabalho no sistema capitalista, especialmente no contexto da indústria têxtil e a identificação das expressões da questão social que estão interligadas nessa relação capitalismo e trabalho, enfatizando quais seriam os principais impactos sofrido pelos trabalhadores e o papel do assistente social no enfrentamento das demandas advindas dessas relações, promovendo o fortalecimento da constante luta pela justiça social e acesso aos direitos sociais.