Vozes da resistência: a trajetória da luta antimanicomial sob a ótica do Serviço Social

Abstract

Este trabalho analisa a trajetória da luta antimanicomial no Distrito Federal, enfatizando seus desafios e avanços inseridos no contexto das políticas públicas de saúde mental. Este trabalho adota uma abordagem qualitativa, embasada na perspectiva de uma análise crítica do Serviço Social, utilizando do método indutivo e histórico-dialético. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, por meio de uma revisão de fontes acadêmicas como dissertações, legislações (como a Lei 10.216/2001), documentos institucionais e históricos, como o plano de saúde mental, relatórios governamentais e resoluções da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Utilizando o portal periódico da CAPES, a BCE/Biblioteca Digital de Teses e Dissertações, o Repositório Institucional da UnB, o Portal da Legislação, sites oficiais da SES/DF. Pretende-se compreender a relação entre a Reforma Psiquiátrica e a implementação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), e seus percursos estruturais e políticos que buscam a consolidação do modelo psicossocial. Bem como, evidenciar o papel do Serviço Social na defesa dos direitos dos indivíduos em sofrimento mental no cumprimento da agenda da Luta Antimanicomial e os movimentos sociais que a constituem. O estudo salienta que, apesar de conquistas significativas, existem desafios persistentes na garantia do cuidado humanizado e na efetivação dos parâmetros desta Luta.