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dc.contributor.advisorSouza, Ludmila de Melo-
dc.contributor.authorAbe, Tomás Mariano Ramalho-
dc.identifier.citationABE, Tomás Mariano Ramalho. Fundo Garantidor de Créditos (FGC): evolução histórica, características e sistema de governança. 2024. 52 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Contábeis) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais, 2024.pt_BR
dc.description.abstractCrises bancárias, no Brasil e no mundo, são eventos considerados críticos por seus efeitos potencialmente destrutivos para a economia real (empregos, crédito, consumo das famílias etc.). Os Acordos de Basileia, instituídos e aprimorados entre o final da década de 1980 e início dos anos 2000, surgem para coordenar esforços, em escala global, em prol de um sistema bancário estável, sólido e eficiente. O objetivo primordial desse arcabouço regulatório prudencial é o de evitar crises de caráter sistêmico num contexto de economias cada vez mais interconectadas. No Brasil, as recomendações do Comitê de Basileia começam a ser incorporadas a partir de 1994, quando o país implantava medidas de estabilização econômica para frear o processo hiperinflacionário que persistia desde a década anterior. A queda brusca das receitas inflacionárias e o aumento da inadimplência que se seguiram afetaram profundamente o setor bancário brasileiro, em especial os bancos públicos. Com dezenas de bancos em estado de insolvência, o Estado brasileiro inicia um amplo processo de saneamento do sistema bancário, do qual decorrem importantes medidas como: a abertura do setor bancário ao capital estrangeiro, o Proer e o Proes, a ampliação dos poderes de resolução do Banco Central e a instituição do Fundo Garantidor de Créditos. Ao FGC, enquanto integrante da rede de proteção do SFN, incumbe a dupla finalidade de resguardar depositantes e investidores e de contribuir com a estabilidade de todo o sistema, atuando assim na prevenção de crises potencialmente graves. Suas práticas de governança apresentam-se como peça fundamental para que seus objetivos sejam perseguidos de forma transparente, íntegra e independente. As recomendações da Iadi (fórum global criado para aumentar a efetividade dos sistemas de seguro de depósitos no mundo por meio de orientação e cooperação internacional) têm se mostrado um referencial de grande relevância no aprimoramento da estrutura e dos processos de direção e de supervisão da gestão do Fundo. Aspectos relacionados a seleção de membros dos órgãos diretivos, mandato e responsabilidades, sujeição a processos de autoavaliação, de auditoria interna e externa, bem como transparência e práticas de evidenciação são alguns dos critérios de boa governança que encontram respaldo em normativos e políticas internas divulgados pelo FGC. A ausência de proteção legal a membros e empregados no exercício regular de suas atribuições bem como o critério do “one dollar, one vote” na distribuição dos votos totais da Assembleia Geral (que concentra poder decisório nas mãos de um pequeno número de instituições financeiras) são pontos a serem considerados para fins de um processo contínuo de melhoria em seus mecanismos de governança.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordSistema Financeiro Nacional (SFN)pt_BR
dc.subject.keywordCréditopt_BR
dc.subject.keywordFundo Garantidor de Créditos (FGC)pt_BR
dc.titleFundo Garantidor de Créditos (FGC) : evolução histórica, características e sistema de governançapt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2024-12-19T15:30:16Z-
dc.date.available2024-12-19T15:30:16Z-
dc.date.submitted2024-09-19-
dc.identifier.urihttps://bdm.unb.br/handle/10483/41032-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.pt_BR
dc.description.abstract1Banking crises, in Brazil and around the world, are events considered critical due to their potentially destructive effects on the real economy (jobs, credit, family consumption, etc.). The Basel Accords, established and improved between the end of the 1980s and the beginning of the 2000s, emerged to coordinate efforts, on a global scale, towards a stable, solid and efficient banking system. The primary objective of this prudential regulatory framework is to avoid crises of a systemic nature in a context of increasingly interconnected economies. In Brazil, the recommendations of the Basel Committee began to be incorporated in 1994, when the country implemented economic stabilization measures to stop the hyperinflationary process that had persisted since the previous decade. The sharp drop in inflationary revenues and the increase in defaults that followed deeply affected the Brazilian banking sector, especially public banks. With dozens of banks in a state of insolvency, the Brazilian State begins a broad process of reorganizing the banking system, resulting in important measures such as: the opening of the banking sector to foreign capital, Proer and Proes, the expansion of the Central Bank's resolution powers and the establishment of the Fundo Garantidor de Créditos. The FGC, as part of the national financial system protection network, has the dual purpose of protecting depositors and investors and contributing to the stability of the entire system, thus acting to prevent potentially serious crises. Its governance practices are a fundamental element in ensuring that its objectives are pursued in a transparent, ethical, and independent manner. The recommendations of Iadi (a global forum created to increase the effectiveness of deposit insurance systems in the world through guidance and international cooperation) have proven to be a highly relevant reference in improving FGC structure and processes of direction and supervision. Aspects related to governing body member selection, mandate and responsibilities, subjection to selfassessment, internal and external audit processes, as well as transparency and disclosure practices are some of the good governance criteria that are supported by internal regulations and policies published by the FGC. The lack of legal protection for members and employees for actions and decisions taken in good faith while discharging the mandate of the system as well as the “one dollar, one vote” criterion in the distribution of total votes at the General Assembly (which concentrates decision-making power in the hands of a small number of financial institutions) are points to be considered for the purpose of a continuous process of improvement in your governance mechanisms.pt_BR
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