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Título: Aspirina : aspectos culturais, históricos e científicos
Autor(es): Lopes, Ricardo Oliveira Monteiro
Orientador(es): Murta, Maria Márcia
Assunto: Medicamentos
Ácido salicílico
Aspirina
Data de apresentação: 2011
Data de publicação: 23-Nov-2012
Referência: LOPES, Ricardo Oliveira Monteiro. Aspirina: aspectos culturais, históricos e científicos. 2011. [47] f., il. Monografia (Licenciatura em Química)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
Resumo: O ser humano ao longo de sua evolução sempre fez uso de vegetais para sua sobrevivência, tanto utilizando como abrigo, alimento e para cura de enfermidades. O desenvolvimento da escrita possibilitou a catalogação do conhecimento e sua difusão para gerações posteriores. Aspirina, ácido acetilsalicílico, ou simplesmente AAS, que tem sua origem na salicilina, substância formada do metabolismo do Salgueiro (Salix alba), também conhecido como Chorão, planta que cresce em terrenos úm idos e clima temperado. Esta planta de importância em um dos rituais judaicos chamado de festa das cabanas, ou Sukkot, tem seus ramos usados no mobiliário artesanal, na mitologia romana consagrada a deusa Juno e na China com significado de imortalidade, possui a capacidade de recuperar águas poluídas. Há relatos do uso da casca do Salgueiro nas civilizações antigas como Grécia, Suméria, Egito e Assíria. Acreditava-se que o chá da casca do Salgueiro era capaz de curar a malária, era utilizado para reduzir dor e febre. Aspirina é um nome comercial, criado pela empresa Bayer, de um dos fármacos mais vendidos no mundo, comumente usado para combater a febre, a dor e inflamações. A ação da Aspirina no organismo só foi elucidada muitas décadas após a sua síntese, contribuiu para o trabalho que foi agraciado com um premio Nobel que trata sobre a fisiopatologia da dor. A criação do AAS foi motivada em parte porque a sua precursora, salicilína, possuía um sabor desagradável e era bastante irritante ao estômago devido a sua elevada acidez. Com a produção em escala industrial deste fármaco, foi necessária a utilização de matéria prima alternativa a salicilína para que fosse possível atender a demanda de produção. Estima-se que desde o ano de sua comercialização em 1899 até 2010 cerca de 350 bilhões de comprimidos tenham sido produzidos. Teve destaque no cinema nacional com o filme cinema, aspirinas e urubus que recebeu 40 prêmios nacionais e internacionais. Este trabalho analisou como o tema Aspirina está presente nos livros didáticos e resultou na produção de uma cartilha que orienta sobre o tema.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Química, 2011.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2011.TCC.4095
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