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Título: Por que o alternativo não se torna dominante? : barreiras e facilitadores à inovação em bioinsumos para agricultura no Brasil
Autor(es): Abbud, João Marcelo Fernandes
Orientador(es): Cechin, Andrei Domingues
Assunto: Desenvolvimento sustentável
Bioinsumos
Agricultura
Data de apresentação: 5-Ago-2024
Data de publicação: 11-Dez-2024
Referência: ABBUD, João Marcelo Fernandes. Por que o alternativo não se torna dominante?: barreiras e facilitadores à inovação em bioinsumos para agricultura no Brasil. 2024. 95 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Econômicas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.
Resumo: Diante dos impactos humanos no Antropoceno, é necessário pensar em mudanças para os sistemas de consumo e produção vigentes. Os sistemas agroalimentares convencionais, apesar de essenciais à satisfação das necessidades básicas da sociedade, são grandes emissores de Gases do Efeito Estufa e oferecem graves riscos sanitários e ecossistêmicos. O ramo agrícola brasileiro, em sendo dependente da importação e do uso de pesticidas e fertilizantes químicos, contribui em grande medida para esses efeitos deletérios sobre o meio ambiente. Nesse sentido, a tecnologia dos bioinsumos tem o potencial de se inserir nesse ramo e contribuir para uma agricultura mais sustentável no Brasil. Essa tecnologia alternativa, no entanto, mesmo ganhando notoriedade nos últimos anos, ainda é um nicho de mercado do agronegócio e apresenta barreiras ao crescimento. Usando o arcabouço das Transições Sociotécnicas, é feito um mapeamento do ambiente regulatório e do mercado de bioinsumos, identificando componentes chave do processo de inserção da tecnologia ao regime agrícola dominante, nomeadamente tecnologias, usuários e organizações. A partir disso, com a metodologia de predição, são adotadas premissas que embasam cenários de alinhamento dos bioinsumos ao ramo agrícola brasileiro. As projeções apontam que é possível chegar a um cenário de sucesso, em que os bioinsumos compartilham uma dinâmica 40-60% de mercado com os insumos químicos, caracterizando uma agricultura de menor impacto. Para isso, é necessário que haja coesão entre componentes chave do processo, resultando em coordenação regulatória e tecnológica. A coordenação promove o alinhamento entre nicho e regime dominante, mas depende fortemente do desenho institucional e da ação estatal direcionada.
Abstract: Given the human impacts in the Anthropocene, it is necessary to consider changes to current consumption and production systems. Conventional agri-food systems, although essential to meeting society's basic needs, are major emitters of greenhouse gases and pose serious health and ecosystem risks. Being dependent on the import and use of chemical pesticides and fertilizers, the Brazilian agricultural sector significantly contributes to these harmful effects on the environment. In this context, the technology of bio-inputs has the potential to enter this sector and contribute to a more sustainable agriculture in Brazil. This alternative technology, however, despite gaining notoriety in recent years, is still a niche market within agribusiness and faces barriers to growth. Using the framework of Socio-Technical Transitions, a mapping of the regulatory environment and the bio-inputs market is carried out, identifying key components of the process of integrating the technology into the dominant agricultural regime, namely technologies, users, and organizations. From this, using prediction methodology, assumptions that underpin scenarios for aligning bio-inputs with the Brazilian agricultural sector are adopted. Projections indicate that it is possible to reach a successful scenario in which bio-inputs share a 40-60% market dynamic with chemical inputs, characterizing a lower-impact agriculture. For this, cohesion between key components of the process is necessary, resulting in regulatory and technological coordination. Coordination promotes alignment between the niche and the dominant regime but is heavily dependent on institutional design and directed state action.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, 2024.
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