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dc.contributor.advisorAraújo, Wilma Maria Coelho-
dc.contributor.authorMartins, Fernanda Ramos-
dc.identifier.citationMARTINS, Fernanda Ramos. Diga-me o que comes e eu te direi quem és: como a gastronomia, na feira do Guará, revela-se locus de identidade. 2004. 76 f. Monografia (Especialização em Turismo e Hospitalidade)-Universidade de Brasília, Brasília, 2004.pt_BR
dc.descriptionMonografia (especialização)—Universidade de Brasília, Centro de Excelência em Turismo, 2004.pt_BR
dc.description.abstractA Feira do Guará, situada no Distrito Federal, revela-se palco de confluência cultural e social. Para conhecer essa trajetória buscou-se retomar a história da colonização do Brasil, no que diz respeito à miscigenação de raças e ocupação territorial. A interiorização da capital brasileira como pólo de desenvolvimento econômico e populacional do centro-oeste, atraiu migrantes de todas as regiões. O sentimento nacionalista reinante no período da construção da cidade, suas conseqüências no convívio entre os pioneiros, a saudade do território natal, seus costumes, sua comida, era uma presença constante. À distância de tudo e todos (parentes e amigos), promoveu a aproximação entre os pioneiros como forma de sustentação do ideal que os unia, criação de uma nova capital brasileira. A Feira como forma de comércio possível, inicialmente suprindo a ausência de comércio estabelecido, sua evolução no tocante a estrutura e dias de atendimento, além da variedade de produtos. Analisar a Feira do Guará como locus de identidade é uma tarefa de reconhecimento a brasilidade: o colorido das barracas, a informalidade do tratamento, a possibilidade de diálogo e a variedade dos produtos que reúne artigos do litoral, das terras férteis e do sertão. Este trabalho procurou estudar a Gastronomia na feira como foco de construção de identidade, desde a oferta dos alimentos crus e cozidos, a origem dos feirantes, os pratos mais freqüentes nas diversas bancas até se haveria alguma criação gastronômica adaptativa a partir da culinária regional. A riqueza das descobertas transcende a identidade local, nos transporta no espaço e no tempo a reconhecer o ato de se alimentar como reunião de valores agregados por um povo.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordGastronomiapt_BR
dc.subject.keywordCulturapt_BR
dc.subject.keywordCulináriapt_BR
dc.subject.keywordBrasília (DF)pt_BR
dc.subject.keywordFeiraspt_BR
dc.titleDiga-me o que comes e eu te direi quem és : como a gastronomia, na feira do Guará, revela-se locus de identidadept_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Especializaçãopt_BR
dc.location.countryBRApt_BR
dc.date.accessioned2009-07-15T19:53:05Z-
dc.date.available2009-07-15T19:53:05Z-
dc.date.issued2009-07-15T19:53:05Z-
dc.date.submitted2004-01-
dc.identifier.urihttp://bdm.unb.br/handle/10483/406-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.description.abstract1The Guará’s Fair, located in the Federal District, turns out to be the scene of cultural and social confluence. To know this trajectory it is necessary to recall the history of Brazil’s colonization, in the aspects related to the interbreeding and the territorial occupation. The internalization on the Brazilian capital as a center of economic and demographic development in the Middle West attracted people of all regions on the country. While the capital was being built, the prevailing nationalism with its consequences to the pioneers’ living together, and the homesickness were strongly present. Distant from everything and everybody (relatives and friends), the pioneers became closer as a way to sustain theirs ideal: the construction of a new Brazilian capital. The Guará’s Fair, the only way of commerce, initially supplied the absence of a settled trade, developing its structure and days of attendance, beyond the variety of products. Analyzing the Fair as a locus of identity means to recognize the Brazilian cultural elements such as the colors of the stalls, the informality in the dialogue, and the variety of products originated in the coast, fertile lands and the hinterlands. This paper is the result of a research on gastronomy in the Guará’s Fair as a focus of identity construction. Its approach is concerned with the supply of raw foods and stews, the origin of the stall-holders, the most usual dishes in the diverse boards, and even whether there would be the possibility of any gastronomic adaptation from the regional cookery. The wealth of the discoveries exceeds the local identity and carries us in the space and the time to acknowledge the act of eating as a result of values added by a people.-
dc.identifier.doihttp://dx.doi.org/10.26512/2004.01.TCC.406-
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