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dc.contributor.advisorOliveira, Loraine de Fátima-
dc.contributor.authorNoronha Junior, Edivar Ferreira de-
dc.identifier.citationNORONHA, Edivar. O bem viver e o bem morrer segundo Sócrates. 2012. 37 f. Monografia (Licenciatura em Filosofia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2012.en
dc.descriptionMonografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2012.en
dc.description.abstractNa Apologia escrita por Platão, o filósofo esboça a condenação de Sócrates ocorrida em 399 a.C. Este responde a um processo público no tribunal de Atenas e os termos da acusação são os de não reconhecer os deuses da cidade, introduzir novas divindades e de corromper seus jovens seguidores. Sócrates afirma que sua ocupação com a filosofia é que o colocara em risco de morte, mas que prefere essa sentença a viver uma vida sem exame, pois como bem disse “vida sem exame não é digna de um ser humano”.1 Tendo por fio condutor a Apologia pretende-se, pouco a pouco, elucidar as passagens em que Platão, na voz de Sócrates, discute a morte. Com que discursos da morte Sócrates dialoga? Que inovações traz sua concepção de morte? Em que medida essa discussão liga-se a uma meditação sobre o bem viver? O que seria esse bem viver para Sócrates e, de que modo, converge a um bem morrer e estar morto? Deste modo, no primeiro capítulo contrasta-se o estilo d'A defesa de Sócrates com as de outros réus e de como as acusações levantadas contra ele têm origem na sua ocupação com a filosofia, a sua profissão de ignorância é que o leva ao tribunal. No segundo, Discursos do Hades, são apresentados alguns discursos de Homero e Hesíodo para então se chegar ao Hades socrático, suas especulações sobre a morte e as novidades que elas trazem. O terceiro capítulo, Do bem morrer ao bem viver, mostra as implicações éticas da ideia de morte imaginada por Sócrates e de como sua esperança num bem morrer está ligada ao bem viver de quem se conduz, a passos firmes, pelos caminhos da justiça. Em suma, a morte é ainda mais objeto digno da filosofia por ser a realidade mais desconhecida pelos mortais. Faz-se, pois, uma reflexão por aproximação sem jamais atingi-la. A atividade filosófica é comparável à tentativa comovente de Odisseu, no Hades, de abraçar a mãe Anticléia. A imagem dela, sua alma, passa pelas mãos do herói como uma sombra (HOMERO, Odisséia, XI, 204-208): Profundamente abalado deixaram-me suas palavras; e, desejoso de o espírito ao peito apertar com ternura, arremeti por três vezes, levando-me o peito a abraçá-la; por outras tantas dos braços fugiu-me, qual sombra fugace, ou mesmo sonho, deixando-me dor mais acerba no espírito.en
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.subject.keywordJustiça (Filosofia)en
dc.subject.keywordSócratesen
dc.subject.keywordImortalidade (Filosofia)en
dc.titleO bem viver e o bem morrer segundo Sócratesen
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Licenciaturaen
dc.date.accessioned2012-11-01T12:16:35Z-
dc.date.available2012-11-01T12:16:35Z-
dc.date.issued2012-11-01T12:16:35Z-
dc.date.submitted2012-10-11-
dc.identifier.urihttp://bdm.unb.br/handle/10483/4027-
dc.language.isoPortuguêsen
Aparece na Coleção:Filosofia - Graduação



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