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Título: O ensino de arte e os tons de pele com adolescentes do instituto Viver Melhor
Autor(es): Reis, Eliza Dorotéia Guimarães
Orientador(es): Silva, Maria do Carmo Couto da
Assunto: Arte - estudo e ensino
Racismo
Autorretrato
Data de apresentação: 16-Dez-2023
Data de publicação: 7-Out-2024
Referência: REIS, Eliza Dorotéia Guimarães. O ensino de arte e os tons de pele com adolescentes do instituto Viver Melhor. 2023. 60 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Artes Visuais) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: Esta pesquisa procura demonstrar a relevância do ensino de arte no entendimento, reflexão e análise de como adolescentes e jovens se relacionam, se reconhecem e se identificam com o seu real tom de pele. O olhar para si mesmo, muitas vezes pode ser um processo doloroso, enxergando fraquezas e limitações; aceitando e entendendo que muitas são inerentes à nossa escolha, provenientes de características natas, hereditárias e do contexto social, cultural e político no qual estamos inseridos. Por meio do estudo do Projeto Humanae de Angélica Dass, percebemos como a cor de pele humana possui vários tons, os quais ressaltam a singularidade de cada um; demonstrando-nos que, na realidade não nos enquadramos nos tipos de raças já estabelecidos e enquadrados no sistema do racismo estrutural. O autorretrato, foi escolhido como tema das atividades, por ser uma forma de expressão artística com aspectos subjetivos e individuais. Foi estudado durante os períodos da época colonial, Arte Moderna até a Arte Contemporânea. Os processos de criação abrangeram atividades de desenhos e pinturas; utilizando-se materiais alternativos como terras de cores variadas. Os alunos vivenciaram o olhar de si mesmo e do outro, por meio do ensino aprendizagem abrangendo teoria e prática de maneira harmoniosa e concisa. A autonomia, a autoestima, bem como a diversidade e a coletividade; estavam inseridas em todo o processo desta práxis. Ao se reconhecer com sua verdadeira identificação, assumindo seu tom de pele; o estudante se encontra mais preparado para enfrentar as dificuldades, consciente de seu valor e capacidade para agir com resiliência, não abrindo mão de seus valores e identidade.
Abstract: This research seeks to demonstrate the relevance of art teaching in understanding, reflecting and analyzing how adolescents and young people relate, recognize and identify with their real skin tone. Looking at yourself can often be a painful process, seeing weaknesses and limitations; accepting and understanding that many are inherent to our choice, arising from innate, hereditary characteristics and the social, cultural and political context in which we are inserted. Through the study of the Humanae Project by Angélica Dass, we realized how human skin color has several tones, which highlight the uniqueness of each one; demonstrating that, in reality, we do not fit into the types of races already established and framed in the system of structural racism. The self-portrait was chosen as the theme of the activities, as it is a form of artistic expression with subjective and individual aspects. It was studied during periods from colonial times, Modern Art to Contemporary Art. The creative processes included drawing and painting activities; using alternative materials such as earth of different colors. Students experienced the perspective of themselves and others, through teaching and learning covering theory and practice in a harmonious and concise way. Autonomy, self-esteem, as well as diversity and collectivity; were inserted in the entire process of this praxis. By recognizing yourself with your true identification, assuming your skin tone; the student is more prepared to face difficulties, aware of their value and ability to act with resilience, not giving up their values and identity
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Departamento de Artes Visuais, Licenciatura em Artes Visuais, 2023.
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