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Título: Processo e ontologia : a cristalização de trajetórias nas narrativas do urbanismo modernista
Autor(es): Menezes, Pedro Martins de
Orientador(es): Farias, Edson Silva de
Assunto: Ontologia
Arquitetura pós-moderna
Planejamento urbano
Data de apresentação: 16-Out-2012
Data de publicação: 22-Out-2012
Referência: MENEZES, Pedro Martins de. Processo e ontologia: a cristalização de trajetórias nas narrativas do urbanismo modernista. 2012. 124 f. Monografia (Bacharelado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
Resumo: O problema de pesquisa que serve de eixo para o debate é a ontologização de processualidades, ou como narrativas que se propunham trajetoriais se rotinizam e passam a se autorreferenciar, sendo experimentadas não mais como processos, mas sim como ontologias estanques. O que se quer evidenciar fundamentalmente aqui é como textos essencialmente processuais renunciam (através da postura autorreferente da tematização de seu espírito) dessa natureza fluida e passam a ser vivenciados como artefatos perenes, ontologicamente concebidos. O objeto onde se quer observar esse fenômeno é a narrativa do urbanismo modernista. O capítulo I diz respeito à parte mais empírica da trajetória, trazendo a carne histórica da narrativa do urbanismo modernista. O que se quer ali é fazer um resgate sóciogenético dessa experiência, mostrando como ele vai convertendo o pragmatismo funcional da causa política no dogmatismo formal da escola estética. Para escrever esse capítulo, entrou-se em contato com livros fundantes do movimento e com a obra de historiadores do modernismo, além de uma vasta análise documental nos arquivos da superintendência do IPHAN de Brasília. O capítulo II é um debate com a sociologia da religião de Max Weber. Nessa etapa, será feito um esforço de recuperar a discussão do sociólogo sobre a rotinização do carisma através da passagem do profeta para o sacerdote, intentando-se com isso revelar como a rotina é o imperativo que obriga aquela postura autorreferente que transmuta processos em coisas. Além disso, o objetivo desse capítulo é revelar como, muitas vezes, uma narrativa precisa se trair para se manter fiel a ela mesma. O capítulo III é uma revisita ao texto de A Ética Protestante e o “Espírito” do Capitalismo que tem por objetivo mostrar como o autor articula as noções de forma e espírito (uma silhueta formal e uma força motriz) para em seguida adaptar esse debate ao nosso eixo analítico. A conclusão desempenhará o papel de uma segunda parte dessa introdução, em que se intenta fazer uma justificativa da verdadeira natureza dos objetivos.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2012.
Aparece na Coleção:Ciências Sociais - Sociologia



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