Impactos das queixas auditivas pós-covid-19

Abstract

O estudo realizado é de caráter observacional, descritivo e quantitativo. Os dados foram coletados de forma online através da aplicação de questionário de anamnese e protocolos. Foram aplicados os protocolos Tinnitus Handicap Inventory (THI) para os pacientes que apresentarem queixa de zumbido; Hearing Handicap Inventory for Adults (HHIA) para paciente com queixa de perda auditiva; Dizziness Handicap Inventory (DHI) para queixa de vertigem e Scale of Auditory Behaviors (SAB) para processamento auditivo. Os critérios de inclusão foram adultos abaixo de 60 anos, devido à presbiacusia, participantes com profissões ou hábitos ao qual são expostos a ruído, ou alterações otológicas previa a COVID-19 foram excluídos da amostra coletada, exceto quando a perda auditiva referida tenha sido agravada pela COVID-19. Foram selecionados 22 participantes que apresentaram quadro viral diagnosticados como COVID-19, destes participantes 17 do sexo feminino (77,3%) e 5 do masculino (22,7%), com faixa etária foi entre 17 a 59 anos, em média 34 anos. O período de persistência dos sintomas relatados pelos participantes foi de 12,22 dias. A queixa mais recorrente dentro da amostra foi de Processamento Auditivo Central (PAC), seguida de perda auditiva e vertigem. A queixa de zumbido esteve presente na amostra, mas não demonstrou impacto significativo no cotidiano dos participantes.