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Título: As "guerras da ciência" : embates acadêmicos na geografia
Autor(es): Galvão, Neandher da Silva Pacífico
Orientador(es): Reis Júnior, Dante Flávio da Costa
Assunto: Epistemologia
Geografia - estudo e ensino
Anticientificismo
Data de apresentação: 11-Dez-2019
Data de publicação: 10-Set-2024
Referência: GALVÃO, Neandher da Silva Pacífico. As "guerras da ciência": embates acadêmicos na geografia. 2019. 105 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Geografia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: As “Guerras da Ciência”, tal fenômeno é nomeado dessa forma por expressar o conflito entre supostos dois lados, um composto por pós-modernos e marxistas, o outro: composto por cientistas naturais e associados. Esse conflito, entretanto, não ocorreu de forma repentina, mas foi se estabelecendo com o decorrer do tempo dentro do meio Acadêmico. Embasada na obra de Gabriel Ávila (2013) a primeira etapa dessa monografia foca nos eventos que levaram ao desenrolar desse conflito, tais quais a ascensão da sociologia como uma alternativa na explicação do processo de prática científica e o famigerado Sokal Hoax. Com a batalha iniciada, cada lado buscou se armar com os argumentos necessários para afirmar suas posições acerca de como e quem deveria discutir a ciência. A pesquisa também objetivou a demarcação de cada lado da guerra, expressando as ideias de cada grande autor que pode ser reconhecido por suas influências no conflito. Autores como J.-F. Lyotard, B. Latour e S. Woolgar têm suas ideias estudadas como representantes dos pós-modernos, enquanto que do outro lado são apresentados A. Sokal e J. Bricmont, assim como o P. Gross e N. Levitt. Se estabelece aí um dos primeiros objetivos, o de argumentar a preferência dos cientistas naturais na prática de estudos epistemológicos e metodológicos sobre suas áreas. O conflito, entretanto, também tem seu impacto mensurado dentro da Geografia; para isso as posições de David Harvey, o famoso geógrafo marxista, são expostas. Isso se deu em função da percepção do impacto que as teorias marxistas têm na Geografia. Por isso as ideias de Harvey são analisadas e criticadas em decorrência de seu caráter mais ideológico do que científico. A monografia se encerra com a demarcação e diferenciação dos pensamentos pós-modernos e marxistas, e na identificação de um pensamento mais danoso, que transcende essas duas demarcações: o incisivo pensamento anti-moderno. Essa diferenciação se fez necessária visto o uso excessivo desses termos de forma generalizante. Entendemos que o objetivo de explicitar o caráter anticientífico do discurso marxista de Harvey foi alcançado, mas também demonstra a necessidade de um retorno a valores iluministas de pesquisa. Na Geografia é chegado o momento de desbancar a corrente Crítico-Radical como a única alternativa para estudos geográficos “conscientes”.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, 2019.
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