Direção e atuação simultâneas no curta-metragem 126

Abstract

Este trabalho, relatado na primeira pessoa, analisa a autodireção em um contexto cinematográfico, focando na minha experiência como atriz e diretora no curta-metragem 126. Inicialmente, faço uma reflexão sobre meu papel de diretora e atriz no filme. Em seguida, abordo questões levantadas por autores como Holanda(2019), Greve (2017) e Vasconcelos (2010) sobre direção, autodireção e interpretação para a câmera. A pesquisa inclui relatos de personalidades que se autodirigiram, como Selton Mello, Ben Stiller e Jason Bateman, além de entrevistas diretas com os atores-diretores Bruno Torres, Dandara Ferreira, João Campos e Roberta Rangel. A partir da revisão de textos e das entrevistas são realizadas reflexões onde foram destacados os desafios e estratégias da autodireção. Na conclusão ressalto a necessidade de um tempo mais amplo de preparação para aqueles que se autodirigem, enfatizando a importância de um olhar externo, que pode ser um parceiro na equipe dedicado à interpretação, para enriquecer o processo de autodireção.