Campo Dublin Core | Valor | Língua |
dc.contributor.advisor | Xavier, Flavia Dias | - |
dc.contributor.author | Lira, Noemi da Silva | - |
dc.identifier.citation | LIRA, Noemi da Silva. Dados de mundo real de pacientes com linfoma de células do manto no Hospital Universitário de Brasília. 2024. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Hematologia e Hemoterapia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. | pt_BR |
dc.description | Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Residência Médica HUB/UnB, Curso de Especialização em Residência Médica - Hematologia e Hemoterapia, 2024. | pt_BR |
dc.description.abstract | O linfoma de células do manto (LCM) é uma neoplasia maligna hematológica que representa aproximadamente 5 a 7% de todos os linfomas. A incidência anual da doença tem aumentado nas últimas décadas, com estimativa recente de 1-2/100.000. A mediana de idade dos pacientes situa-se entre 60 e 70 anos e é mais comum no sexo masculino. Com relação ao tratamento, os estudos iniciais de sobrevida entre os pacientes tratados para linfoma de células do manto mostraram desfechos ruins após quimioterapia padrão com CVP e CHOP, com mediana de sobrevida de aproximadamente 3 anos, e rara sobrevida livre de doença a longo prazo. Nas últimas décadas, foram desenvolvidas novas opções terapêuticas especificamente para o LCM, como a adição do Rituximabe ao CHOP (R-CHOP) e o desenvolvimento de novas drogas como bendamustina e inibidores BTK. No entanto, essas drogas, incluindo o rituximabe, não estão amplamente disponíveis em países em desenvolvimento, como o Brasil. Este trabalho foi realizado com o objetivo de conhecer o perfil epidemiológico dessa população de pacientes, os dados de diagnóstico e estadiamento clínico, além das opções terapêuticas disponíveis realizadas. Assim, foi realizado um estudo transversal, descritivo, realizado a partir da avaliação dos dados de pacientes com diagnóstico de linfoma de células do manto entre junho de 2014 e janeiro de 2024, da Unidade de Hematologia e Hemoterapia do HUB-UnB/EBSERH. Foram diagnosticados 21 pacientes com LCM no período. Destes pacientes, 57% eram do sexo masculino. Ao diagnóstico a mediana de idade foi de 66 anos e 62% dos pacientes tinha ECOG de 0 ou 1. A estratificação de risco pelo MIPI foi obtida em 16 pacientes, 50% eram alto risco, 31% risco intermediário e 19% baixo risco. Mais de 90% dos pacientes apresentavam estádio clínico IV ao diagnóstico. O Ki-67 foi obtido em 13 pacientes: 1 paciente tinha Ki-67 < 10%, 4 pacientes tinham Ki-67 entre 10 e 30% e 8 pacientes tinham Ki-67 maior que 30%. Em relação ao tratamento, 11 pacientes realizaram apenas uma linha, 2 pacientes realizaram duas linhas e 8 pacientes realizaram 3 linhas ou mais. O protocolo nórdico foi realizado em 11 pacientes como primeira linha. O CHOP, em 4 pacientes como primeira linha. Outros esquemas incluíram: R-mini-CHOP, R-CVP, CVP, R-clorambucil, Clorambucil, VR-CAP, RTPEPC, FCR e DHAP. Dentre as drogas mais recentes, foram utilizados lenalidamida em monoterapia, “R2” (Rituximabe-Lenalidomida), ibrutinibe e acalabrutinibe. O transplante autólogo de medula óssea foi realizado em 7 pacientes. E a mediana de sobrevida global foi de 2,6 anos (0,1 a 9,1). Portanto, o estudo mostra que o perfil epidemiológico dos pacientes com linfoma de células do manto da Unidade de Hematologia e Hemoterapia do HUB-UnB/EBSERH é semelhante ao descrito na literatura. Desde a idade encontrada, a discreta predominância no sexo masculino, o estadiamento clínico avançado, a quantidade de linhas terapêuticas, os tratamentos escolhidos e utilizados e a sobrevida. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.subject.keyword | Linfoma não Hodgkin | pt_BR |
dc.subject.keyword | Linfoma de célula do manto | pt_BR |
dc.subject.keyword | Rituximabe | pt_BR |
dc.subject.keyword | Citarabina | pt_BR |
dc.subject.keyword | Transplante de medula óssea | pt_BR |
dc.subject.keyword | Transplante de órgãos, tecidos, etc. | pt_BR |
dc.title | Dados de mundo real de pacientes com linfoma de células do manto no Hospital Universitário de Brasília | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-06-28T14:55:53Z | - |
dc.date.available | 2024-06-28T14:55:53Z | - |
dc.date.submitted | 2024-02-26 | - |
dc.identifier.uri | https://bdm.unb.br/handle/10483/39072 | - |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | Mantle cell lymphoma (MCL) is a hematological malignancy that represents approximately 5 to 7% of all lymphomas. The annual incidence of the disease has increased in recent decades, with a recent estimate of 1-2/100,000. The median age of patients is between 60 and 70 years old and is more common in males. Regarding treatment, initial survival studies among patients treated for mantle cell lymphoma showed poor outcomes after standard chemotherapy with CVP and CHOP, with a median survival of approximately 3 years, and rare long-term disease-free survival. In recent decades, new therapeutic options have been developed specifically for MCL, such as the addition of Rituximab to CHOP (R-CHOP) and the development of new drugs such as bendamustine and BTK inhibitors. However, these drugs, including rituximab, are not widely available in developing countries such as Brazil. This work was carried out with the aim of understanding the epidemiological profile of this patient population, diagnostic and clinical staging data, in addition to the available therapeutic options carried out. Thus, a cross-sectional, descriptive study was carried out, based on the evaluation of data from patients diagnosed with mantle cell lymphoma between June 2014 and January 2024, from the Hematology and Hemotherapy Unit at HUBUnB/EBSERH. 21 patients with MCL were diagnosed during the period. Of these patients, 57% were male. At diagnosis, the median age was 66 years and 62% of patients had an ECOG of 0 or 1. Risk stratification by MIPI was obtained in 16 patients, 50% were high risk, 31% intermediate risk and 19% low risk. More than 90% of patients had clinical stage IV at diagnosis. Ki-67 was obtained in 13 patients: 1 patient had Ki-67 < 10%, 4 patients had Ki-67 between 10 and 30%, and 8 patients had Ki-67 greater than 30%. Regarding treatment, 11 patients underwent only one line, 2 patients
underwent two lines and 8 patients underwent 3 lines or more. The Nordic protocol was performed in 11 patients as first line. CHOP, in 4 patients as first line. Other regimens included: R-mini-CHOP, R-CVP, CVP, R-chlorambucil, Chlorambucil, VR-CAP, RT-PEPC, FCR, and DHAP. Among the most recent drugs, lenalidamide as monotherapy, “R2” (Rituximab-Lenalidomide), ibrutinib and acalabrutinib were used. Autologous bone marrow transplantation was performed in 7 patients. And the median overall survival was 2.6 years (0.1 to 9.1).
Therefore, the study shows that the epidemiological profile of patients with mantle cell lymphoma at the Hematology and Hemotherapy Unit at HUB-UnB/EBSERH is similar to that described in the literature. From the age found, the slight male predominance, the advanced clinical staging, the number of therapeutic lines, the treatments chosen and used and survival. | pt_BR |
Aparece na Coleção: | Residência Médica de Hematologia
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