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Título: Malária em distritos sanitários especiais indígenas : DSEIs da Região Amazônica no período de 2019 a 2022
Autor(es): Carneiro, Lucas de Oliveira
Orientador(es): Zaitune, Maria Paula do Amaral
Coorientador(es): Moresco, Gilberto Gilmar
Assunto: Malária
Indígenas - saúde
Data de apresentação: 11-Dez-2023
Data de publicação: 26-Jun-2024
Referência: CARNEIRO, Lucas de Oliveira. Malária em distritos sanitários especiais indígenas: DSEIs da Região Amazônica no período de 2019 a 2022. 2023. 45 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Saúde Coletiva) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: A população indígena no Brasil totalizou 1.693.535 indivíduos, distribuídos em 305 etnias e 274 línguas, resultando em uma diversidade marcante nas esferas social, política e cultural. No âmbito da saúde desses povos, a malária destacou-se como um dos principais desafios, contribuindo significativamente para a morbidade das populações indígenas. Nesse contexto, tornou-se imperativo compreender a distribuição da malária nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) da região amazônica, considerando que, mesmo com a redução dos casos totais na população brasileira, a incidência nas áreas indígenas permaneceu constante. Foi realizado o recorte temporal para o período de 2019 a 2022, ao qual observou-se serem notificados 172.475 casos de malária nos DSEIs, com predominância no sexo masculino (54,3%). A avaliação por meio do Índice Parasitário Anual revelou variações significativas na incidência da doença. Em 2019, 10 DSEIs foram classificados como de Alto Risco, apresentando taxas que variaram de 53,22 a 650,75 casos por 1.000 habitantes. Os anos subsequentes mantiveram padrões semelhantes, com distintos DSEIs evidenciando níveis diversos de risco. Esse panorama epidemiológico ressalta a importância de estratégias efetivas para o controle e prevenção da malária nas populações indígenas, considerando as especificidades de cada DSEI. A análise desses dados contribui não apenas para uma compreensão aprofundada da situação atual, mas também para a formulação de políticas e intervenções mais direcionadas e eficazes no combate à malária nesse contexto específico.
Abstract: The indigenous population in Brazil totaled 1,693,535 individuals, distributed among 305 ethnicities and 274 languages, resulting in remarkable diversity in social, political, and cultural spheres. Within the health context of these peoples, malaria has stood out as one of the main challenges, significantly contributing to the morbidity of indigenous populations. In this context, it has become imperative to understand the distribution of malaria in the Special Indigenous Health Districts (DSEIs) of the Amazon region, considering that, even with the reduction of total cases in the Brazilian population, the incidence in indigenous areas remained constant. A temporal analysis was conducted for the period from 2019 to 2022, during which 172,475 cases of malaria were reported in DSEIs, with a predominance in males (54.3%). Evaluation through the Annual Parasite Index revealed significant variations in disease incidence. In 2019, 10 DSEIs were classified as High Risk, with rates ranging from 53.22 to 650.75 cases per 1,000 inhabitants. Subsequent years maintained similar patterns, with different DSEIs showing various levels of risk. This epidemiological panorama emphasizes the importance of effective strategies for the control and prevention of malaria in indigenous populations, considering the specificities of each DSEI. The analysis of these data contributes not only to a deep understanding of the current situation but also to the formulation of more targeted and effective policies and interventions in the fight against malaria in this specific context.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Saúde Coletiva, 2023.
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