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Título: Estudo de desfechos clínicos no tratamento da doença de graves na população pediátrica acompanhada em hospital terciário no Distrito Federal : 20 anos de avaliação
Autor(es): Thomaz, Júlia Martins Azevedo Eyer
Orientador(es): Lopes, Fernanda Sousa Cardoso
Assunto: Doença de Graves
Radioterapia
Hipertireoidismo
Antitireóideos
Data de apresentação: 26-Fev-2024
Data de publicação: 20-Jun-2024
Referência: THOMAZ, Júlia Martins Azevedo Eyer. Estudo de desfechos clínicos no tratamento da doença de graves na população pediátrica acompanhada em hospital terciário no Distrito Federal : 20 anos de avaliação. 2024. 48 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Endocrinologia Pediátrica) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.
Resumo: Introdução: A Doença de Graves (DG) é a principal causa de hipertireoidismo na infância e cursa com o aumento na síntese de hormônios tireoidianos e suas consequências metabólicas. A abordagem terapêutica é desafiadora e visa a normalização da síntese dos hormônios tireoidianos, com o uso de drogas antitireoidianas (DAT), radioiodoterapia (RAI) ou cirurgia. A taxa de remissão da doença com o uso de DAT é baixa e outras opções terapêuticas são necessárias para o tratamento definitivo, como a RAI. Justificativa: No atendimento pediátrico do Hospital Universitário de Brasília (HUB), observou-se uma taxa de recidiva da DG pós RAI elevada, portanto, a avaliação dos fatores clínicos e laboratoriais associados aos desfechos clínicos dos pacientes e a terapia estabelecida se fez necessária. Objetivo: Conhecer os dados de desfechos clínicos dos pacientes pediátricos com DG em tratamento tanto com DAT, quanto após RAI, para avaliação da taxa de sucesso terapêutico e possíveis fatores envolvidos na taxa de recidiva. Metodologia: Estudo retrospectivo, observacional, por meio de avaliação dos registros dos prontuários de pacientes abaixo dos 19 anos de idade, do HUB, com DG confirmada. Resultados: Foram incluídos 21 pacientes, sendo 71,4% (15/21) do sexo feminino (p=0,049) e média de idade ao diagnóstico de 9,63 ± 3,51 anos. A maioria da amostra era prépúbere (12/21) ao diagnóstico, com diferença nas proporções de indivíduos de acordo com o estádio puberal (p=0,016). Dezesseis pacientes foram encaminhados à RAI, com uma taxa de recidiva de 25%. Dez pacientes com T4 livre maior que 5 ng/dL ao diagnóstico foram encaminhados à RAI, enquanto três apresentavam valores de T4 livre inferior a 5 ng/dL, com uma diferença significativa entre os grupos (p=0,016). Pacientes com recidiva após a RAI apresentaram maior idade ao diagnóstico do que os pacientes sem recidiva (p=0,032). Conclusão: O estudo sugere que o T4L ao diagnóstico acima de 5ng/dL seja uma ferramenta relevante para indicar uma baixa resposta terapêutica à DAT, e consequente evolução para terapia definitiva - RAI. A maior frequência de diagnóstico de DG em pré-puberes, neste estudo, parece sugerir que o fenômeno da autoimunidade venha se manifestando mais precocemente nessa população estudada. A taxa de recidiva após a RAI em nosso estudo não divergiu de outras coortes.
Abstract: Disease (GD) is the main cause of hyperthyroidism in childhood and its pathophysiology is related to the increase in thyroid hormone synthesis and its metabolic consequences. The therapeutic approach is challenging, and the aim is to normalize the thyroid hormone levels with the use of anti-thyroid drugs (ATD), radioactive iodine therapy (RAI) and surgery. There is a low disease remission rate with the DAT use and other therapeutic options are necessary to stablish definitive treatment, such as RAI. Justification: In pediatric care at the Hospital Universitário de Brasília (HUB), it has been observed a high rate of GD recurrence after RAI, therefore, we pursued an evaluation of clinical and laboratory factors that might be associated with patients’ clinical outcomes. Objective: To understand the clinical outcome of pediatric patients with GD submitted to treatment both with ATD and after RAI; to evaluate the therapeutic success rate and possible factors involved in the recurrence rate. Methodology: Retrospective, observational study, through evaluation of medical records of patients younger than 19 years of age, from HUB, with confirmed GD. Results: Twenty-one patients were included, 71.4% (15/21) female (p=0.049), mean age at diagnosis 9,63 ± 3,51 years. Most of the sample was prepubertal (12/21) at diagnosis (p=0.016). Sixteen patients were referred to RAI, with a recurrence rate of 25%. Ten patients with free T4 greater than 5 ng/dL at diagnosis were referred to RAI, while 3 had free T4 values lower than 5 ng/dL (p=0.016). Patients with recurrence after RAI were older at diagnosis than patients without recurrence (p=0.032). Conclusion: The study suggests that a FT4 above 5 ng/dL at diagnosis is a relevant tool for pointing to a low therapeutic response to ATD, and, consequently, progression to definitive therapy - RAI. There was an elevated frequency of GD diagnosis in pre-pubertal individuals, and it might suggest that autoimmunity dysregulation is manifesting earlier in the studied population. The recurrence rate after RAI in our study, did not differ from other cohorts.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Residência Médica HUB/UnB, Curso de Especialização em Residência Médica – Endocrinologia Pediátrica, 2024.
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