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Título: Hiperlactatemia versus hipoperfusão tecidual : revisão de literatura
Autor(es): Pina, Jéssica Gonçalves de
Orientador(es): Ponte, Adriana Gherardi da
Assunto: Hiperlactatemia
Sepse
Choque séptico
Lactato
Data de apresentação: 2022
Data de publicação: 5-Jun-2024
Referência: PINA, Jéssica Gonçalves de. Hiperlactatemia versus hipoperfusão tecidual : revisão de literatura. 2022. 16 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Clínica Médica) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: Lactato é comumente usado como um marcador hemodinâmico de má perfusão e disfunção orgânica em pacientes gravemente acometidos e submetidos a unidade de terapia intensiva. Na hipóxia celular , a via anaeróbia assume como principal produtora de energia, transformando piruvato em ácido lático e por fim metabolisando em lactato para que continue o ciclo. Dessa forma, estudos comprovam que em situações de choque, a elevação de lactato é um sinal de má perfusão hemodinâmica e disfunção orgânica, com alta mortalidade. Em condições normais, o lactato é capaz de produzir uma pequena quantidade de ATP, todavia, em situações que há a necessidade de aumento da glicólise, o piruvato em excesso produzido não é capaz de ser utilizado por completo no ciclo de KREBS e aumenta a transformação de lactato para aumentar a produção energética demandada. Dessa forma, situações que levam ao aumento do metabolismo podem levar a hiperlactatemia. A hiperlactatemia sempre deverá ser encarada como um sinal de alerta e requer atenção imediata. Quanto maior o nível sérico do lactato, maior a urgência de tratamento. Contudo, hiperlactatemia não deve ser interpretada como sinônimo de hipoperfusão tecidual fora do contexto de instabilidade hemodinâmica (choque).
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) — Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Residência Médica HUB/UnB, Curso de Especialização em Residência Médica - Clínica Médica, 2022.
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