Resumo: | Organizações bancárias, em geral, fundamentam seu processo produtivo com base em políticas de gestão por objetivos, nas quais a potencialização dos resultados projetados é fortemente vinculada à presença de gestores competentes, que saibam maximizar os níveis de desempenho apresentados por seus funcionários na realização de suas atribuições. Entretanto, a forma como alguns gestores buscam essa maximização pode ser confundida com abusos de poder, e a imagem de liderança que ele acredita passar pode diferir daquela percebida por seus subordinados. Este trabalho teve o objetivo de verificar, empiricamente, a partir das percepções de 51 funcionários de três Agências bancárias do Distrito Federal, possíveis influências de poder, na forma das Bases de poder propostas por French e Raven (1959), sobre o desempenho individual no trabalho. Fundamentada a partir de duas hipóteses relativas a tais influências, esta pesquisa pode ser caracterizada como explanatória, de abordagem quantitativa e caráter transversal e observacional de campo. Já o método utilizado foi o levantamento analítico correlacional entre os dois temas principais. A partir da aplicação de dois questionários, cada um relativo a um dos temas, foi possível confirmar uma das hipóteses propostas, concluindo-se, então, que funcionários que percebem maior ocorrência da Base de poder legítimo em seus gerentes apresentam desempenho mais satisfatório. Como limitações, ressalta-se que a pesquisa foi realizada em poucas Agências de uma única região, e não foi respondida pela totalidade de funcionários das três Agências. A outra hipótese, de que funcionários que percebem maior ocorrência da Base de poder coercitiva apresentam desempenho menos satisfatório, não pôde ser confirmada neste Estudo. Sugere-se que, para estudos futuros, sejam verificados os efeitos de outras variáveis, de nível meso e macro, sobre desempenho, contando com a testagem de análises estatísticas mais sofisticadas e complexas. |