Título: | Mulheres pretas no funk : um feminismo sem cartilha na luta contra o patriarcado e o racismo |
Autor(es): | Lima, Thayane Gabriele Oliveira |
Orientador(es): | Peixoto, Valdenízia Bento |
Assunto: | Mulheres Mulheres negras Funk (Música) Cultura periférica |
Data de apresentação: | 27-Mai-2021 |
Data de publicação: | 4-Mar-2024 |
Referência: | LIMA, Thayane Gabriele Oliveira. Mulheres pretas no funk: um feminismo sem cartilha na luta contra o patriarcado e o racismo. 2021. 62 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Serviço Social) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021. |
Resumo: | O presente trabalho apresenta uma reflexão acerca da potência emancipatória das
mulheres pretas no funk, seus limites e possibilidades. Contextualiza a chegada do
funk ao Brasil, suas modificações até se tornar um estilo musical e de vida das
favelas brasileiras. É notável que as configurações sociais não visam a liberdade de
um corpo que foi preso por anos, dessa forma, também trago documentos e dados
que dialogam com a constituição do sistema capitalista e suas particularidades,
como o trabalho, classe, racismo, machismo e sexismo. Percebe-se o funk feminino
como recurso na luta feminista, seguindo uma lógica não usual dentro das favelas, o
feminismo sem cartilha. Por fim, pretendo atingir alguns objetivos específicos ao
longo dos capítulos, como a compreensão da importância do funk no Brasil, o
debate sobre identidades pretas e femininas no movimento funk e a relevância do
debate cultural periférico para profissionais do Serviço Social na sua atuação
profissional e estudos acadêmicos, mostrando a indissociabilidade do debate de
raça, gênero e cultura periférica dentro da profissão. |
Abstract: | This paper reflects on the emancipatory power of Black women in Funk, alongside
their limits and possibilities. The paper contextualizes the arrival of Funk in Brazil
and its adjustments to become a musical genre and lifestyle in Brazilian favelas.
Taking into consideration that the social structure does not envision the freedom of
imprisoned bodies from the favelas, we also bring bibliographies that evaluate the
capitalist system and its particularities, such as labor, class, racism, and sexism. We
recognized feminine Funk as a resource in the feminist struggle, following an
unusual logic in the favelas: feminism beyond books. Finally, I intend to reach
specific goals throughout the chapters, such as the importance of Funk in Brazil, the debate about Black and female identities in the Funk movement, and the relevance
of discussing ghetto culture
as Social Workers, in both the professional and research sectors, showing the
inseparability between race, gender, and ghetto culture in the field. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2021. |
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Aparece na Coleção: | Serviço Social
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