Taxonomia em finanças sustentáveis : uma proposta para a América Latina e Caribe

Abstract

O presente trabalho tem como objetivo propor uma taxonomia mínima em finanças sustentáveis para a América Latina e Caribe, levando em conta as diferenças entre os países da Região. O intuito foi desenvolver um esqueleto comum, mas não uma taxonomia completa, observando as principais diferenças e similaridades entre a pioneira taxonomia europeia e as taxonomias latino-americanas, e examinando em quais aspectos existe espaço para readequações e convergências. Até o momento da escrita deste trabalho, quatro países da América Latina e Caribe haviam iniciado a elaboração de taxonomias nacionais, mas apenas a Colômbia concluiu e publicou sua taxonomia. Para incluir o caso brasileiro na análise, escolheu-se a Taxonomia Verde da Febraban, por se tratar da iniciativa mais abrangente no país. Optou-se, assim, por analisar a taxonomia colombiana, a taxonomia da Febraban e a taxonomia da União Europeia — onde o mercado de títulos sustentáveis é mais desenvolvido — à luz da literatura internacional sobre o tema. Concluiu-se que, embora tenha avançado nos últimos anos, o estado atual das taxonomias na América Latina e Caribe ainda é incipiente e, com base na literatura revisada e nas melhores práticas internacionais, propôs-se um esqueleto de taxonomia para a Região.