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Título: Uma espada de dois gumes : bactérias & covid-19
Outros títulos: A double-edged sword : bacterias & covid-19
Autor(es): Abreu, Joel Antonio Cordeiro de
Orientador(es): Silva, Fabiana Brandão Alves
Assunto: Covid-19
Bactérias
Antibióticos
Resistência a antibióticos
Data de apresentação: 17-Mai-2021
Data de publicação: 14-Fev-2024
Referência: ABREU, Joel Antonio Cordeiro de. Uma espada de dois gumes: bactérias & covid-19. 2021. 62 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Farmácia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: A COVID-19 é uma doença infecciosa do trato respiratório causada pelo vírus SARSCoV-2 e acometeu até o momento mais de 157 milhões de indivíduos, levando à morte mais de 3,25 milhões. Diferentes medicamentos e terapias vêm sendo avaliados no tratamento e prevenção desta doença, porém, até o momento, apenas anticorpos e um antiviral receberam aprovação do FDA e ANVISA para uso emergencial. No entanto, o uso off-label de alguns medicamentos vem ocorrendo, inclusive de forma indiscriminada, como no caso dos antibióticos que vêm sendo utilizados de forma empírica na prevenção e tratamento de infecções secundárias. Estudos têm demonstrado uma alta incidência de prescrição de antibióticos para pacientes com COVID-19 mesmo sem avaliação epidemiológica e microbiológica prévia. Essa tomada de decisão sem critérios bem estabelecidos pode resultar em epidemias de micro-organismos multirresistentes aos antimicrobianos em um cenário de pós-pandemia. Além disso, o uso indiscriminado de antibióticos pode resultar em um quadro de disbiose, que por sua vez, leva a uma piora que já ocorre em decorrência da COVID-19. A disbiose intestinal pode contribuir para quadros mais críticos da doença devido a alterações no sistema imunológico, desbalanço na produção de ácidos graxos de cadeia curta, translocação bacteriana e expressão de receptores celulares como ECA2 e TMPRSS2, que são “porta de entrada” para o SARSCoV-2. Neste sentido, a utilização de probióticos como abordagem terapêutica adjuvante parece uma alternativa interessante, com o intuito de reestabelecer a homeostase da microbiota intestinal e, consequentemente, conduzir a um desfecho clínico favorável.
Abstract: COVID-19 is an infectious disease of the respiratory tract caused by the SARS-CoV-2 virus and has infected more than 157 million people to date, leading to the death of more than 3.25 million. Different drugs and therapies have been evaluated in the treatment and prevention of this disease, however, so far, only antibodies and an antiviral have received approval from the FDA and ANVISA for emergency use. However, the off-label use of some drugs has been occurring indiscriminately, such as antibiotics, which have been applied empirically in the prevention and treatment of secondary infections. Studies have shown a high incidence of antibiotic prescription for patients with COVID-19 even without previous epidemiological and microbiological evaluation, this decision-making can lead to an epidemic of antimicrobial-resistant microorganisms in a post-pandemic scenario. In addition, the indiscriminate use of antibiotics can result in dysbiosis, which leads to a worsening outcome already observed in COVID-19. Intestinal dysbiosis may contribute to more critical conditions of the disease due to changes in the immune system, imbalance in the production of short-chain fatty acids, bacterial translocation, and expression of cellular receptors such as ACE2 and TMPRSS2, which are considered the gateway to SARS -CoV-2. In this sense, probiotics as an adjuvant therapeutic approach seem to be an exciting alternative to re-establish the homeostasis of the intestinal microbiota and, consequently, lead to a favorable clinical outcome.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia, 2021.
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Aparece na Coleção:Farmácia - Campus Darcy Ribeiro



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