Título: | Análise da mortalidade por raça/cor na Área Metropolitana de Brasília no período de 2019-2021 |
Autor(es): | Marques, Emilly Alves |
Orientador(es): | Vasconcelos, Ana Maria Nogales |
Assunto: | covid-19 Mortalidade - estatística Etnia Brasília (DF) - espaço urbano |
Data de apresentação: | 25-Jul-2023 |
Data de publicação: | 22-Dez-2023 |
Referência: | MARQUES, Emilly Alves. Análise da mortalidade por raça/cor na Área Metropolitana de Brasília no período de 2019-2021. 2023. 56 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Estatística) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. |
Resumo: | A composição de diferentes grupos étnicos no Brasil é determinante na estratificação social atual, o que repercute na qualidade de vida dos grupos existentes. No entanto, identificar as desigualdades sociais, segundo raça/cor, tem sido um dos grandes desafios nos estudos populacionais, devido à inexistência, à baixa qualidade dos dados disponíveis e à variação quanto à percepção das pessoas com relação às categorias de pertencimento. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo comparar níveis e padrões da mortalidade segundo raça/cor e sexo na Área Metropolitana de Brasília (AMB) no período de 2019-2021, explorando os dados de mortalidade.
Para averiguar os padrões na mortalidade segundo raça/cor, foram construídas tábuas de vida considerando a morte como único decremento e tábuas de múltiplos decrementos, considerando a evitabilidade das causas de morte. As diferenças entre as duas categorias de raça/cor (brancos/amarelos e pretos/pardos) foram analisadas a partir da decomposição das esperanças de vida, pelos métodos de Pollard e Arriaga. Os resultados mostraram que as mulheres têm expectativas de vida mais elevadas que os homens e que brancos/amarelos apresentam expectativa de vida superior a pretos/pardos, em ambos os sexos. Causas externas e doenças crônicas não transmissíveis foram as que mais contribuíram para as diferenças existentes entre brancos/amarelos e pretos/pardos. A COVID-19 também teve impacto na mortalidade e, ao ser eliminada, os ganhos em termos de esperança de vida seriam maiores para mulheres pretas/pardas e homens brancos/amarelos.
De maneira geral, esse trabalho traz evidências sobre as desigualdades segundo raça/cor, em que pretos/pardos apresentam maiores riscos de mortalidade que brancos/amarelos. Esses resultados são importantes para a formulação de políticas públicas que visam a redução das desigualdades na AMB |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Estatística, 2023. |
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Aparece na Coleção: | Estatística
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