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dc.contributor.advisorSilveira, Aline Oliveira-
dc.contributor.authorTavares, Dhiovanna Evelynn Santos-
dc.identifier.citationTAVARES, Dhiovanna Evelynn Santos. Experiências interacionais da criança em tratamento oncológico: estratégias de enfrentamento e apoio identificados. 2022. 27 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Enfermagem) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de conclusão de curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, 2022.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O câncer infantil é uma doença ameaçadora e que traz mudanças profundas e permanentes na vida da criança e da família. O Transplante de Medula Óssea (TMO) é hoje uma das medidas mais favoráveis para o tratamento de doenças onco-hematológicas, entretanto o TMO é caracterizado como um procedimento agressivo e complexo, sujeito a efeitos adversos como qualquer outro procedimento, por isso, para o paciente é ainda mais desgastante, longo e permeado por perdas de todas as naturezas. Objetivo: Descrever a experiência das crianças e adolescentes com câncer submetidos ao transplante de medula óssea, no manejo do viver com câncer e os apoios percebidos na relação com a família, com si mesmo e com profissionais de saúde. Metodologia: Estudo descritivo, transversal de abordagem qualitativa e apoiado no referencial teórico do Interacionismo Simbólico (IS). A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista em profundidade áudio-gravada. Participantes: crianças e adolescentes com idade entre 6 e 18 anos que realizaram TMO e estavam em acompanhamento pós TMO na instituição eleita como local do estudo. Análise de dados: análise de narrativas na perspectiva holística com ênfase no conteúdo, apoiada no referencial teórico do Interacionismo Simbólico. Resultados: Participaram do estudo 3 adolescentes e 4 crianças em pós TMO. As respostas foram classificadas em 4 temas: Interações com profissionais, Interações com a família e rede de apoio significativa, O brincar e o lúdico, Interações consigo mesma. De modo geral, as crianças em tratamento oncológico e transplante de medula óssea definem essa experiência como desafiadora e transformadora da vida, assim, significam e ressignificam o viver com câncer nas interações estabelecidas com a família, com os amigos, consigo através de recursos internos e com os profissionais de saúde entre outras pessoas que fazem parte da sua rede de apoio e compartilham da trajetória do diagnóstico e tratamento. Discussão: Na trajetória de con(viver) com o tratamento oncológico, a criança interage com a doença, com o transplante, com familiares e amigos, com profissionais de saúde e consigo mesma, em direção ao seu próprio self. Internaliza símbolos, define e age na situação presente e projeta expectativas para o futuro. A continuidade das relações afetivas se faz crucial para a aceitação e bom desenvolvimento do tratamento. O que se depreende disso é capaz de ser visto como uma dimensão da assistência de enfermagem. Considerações finais: Neste estudo foi constatado que crianças e adolescentes com câncer pós TMO encontram estratégias de manejo nas relações de afetividade, no brincar e em si mesmo, criando mecanismos internos para enfrentamento e desenvolvimento de recursos de esperança. Esse estudo identifica elementos importantes que podem subsidiar futuras perguntas de pesquisa, relacionando estratégias de enfrentamento, a esperança e a resiliência individual e familiar.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordTransplante de órgãos, tecidos, etc.pt_BR
dc.subject.keywordMedula ósseapt_BR
dc.subject.keywordCrianças e adolescentes - saúde e higienept_BR
dc.subject.keywordCâncer - tratamentopt_BR
dc.titleExperiências interacionais da criança em tratamento oncológico : estratégias de enfrentamento e apoio identificadospt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2023-12-17T14:03:43Z-
dc.date.available2023-12-17T14:03:43Z-
dc.date.submitted2022-09-12-
dc.identifier.urihttps://bdm.unb.br/handle/10483/37109-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.pt_BR
dc.description.abstract1Introduction: Childhood cancer is a life-threatening disease that brings profound and permanent changes in the life of the child and the family. Bone Marrow Transplantation (BMT) is today one of the most favorable treatments for the prophylaxis of onco-hematological diseases, however, BMT is characterized as an aggressive and complex procedure, subject to adverse effects like any other procedure, so for the patient it is even more stressful, long and permeated by losses of all kinds. Objective: To describe the experience of children and adolescents with cancer undergoing bone marrow transplantation, in the management of living with cancer and the support perceived in the relationship with family, with oneself, and with health professionals. Methodology: Descriptive, cross-sectional study with a qualitative approach and supported by the theoretical framework of Symbolic Interactionism (SI). Data were collected by means of in-depth audio-recorded interviews. Participants: children and adolescents between 6 and 18 years old who underwent BMT and were being followed-up after the BMT in the institution elected as the study site. Data analysis: Narrative analysis from a holistic perspective with emphasis on content, supported by the theoretical framework of Symbolic Interactionism. Results: Three adolescents and four children in post BMT participated in the study. The answers were classified into 4 themes: Interactions with professionals, Interactions with family and significant support network, the role of playing and recreation, Interactions with oneself. In general, children in oncological treatment and bone marrow transplant define this experience as challenging and life transforming, thus, they define and re-signify living with cancer in the interactions established with family, friends, themselves through internal resources and with health professionals among other people who are part of their support network and share the trajectory of diagnosis and treatment. Discussion: In the trajectory of co(living) with cancer treatment, the child interacts with the disease, with the transplant, with family and friends, with health professionals and with themselves, towards their own self. He internalizes symbols, defines and acts in the present situation, and projects expectations for the future. The continuity of affective relationships is crucial for the acceptance and good development of the treatment. What follows from this can be seen as a dimension of nursing care. Final considerations: In this study it was found that children and adolescents with cancer after BMT find management strategies in affective relationships, in play, and in themselves, creating internal mechanisms for coping and developing hopeful resources. This study identifies important elements that can support future research questions, relating coping strategies, hope and individual and family resilience.pt_BR
Aparece na Coleção:Enfermagem - Campus Darcy Ribeiro



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