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Título: A combustão e a gestão de resíduos em comunidades indígenas da bacia dos Rios Araguaia-Tocantins
Autor(es): Souza, Lincoln Bernardo de
Orientador(es): Mól, Gerson de Souza
Assunto: Índios - educação
Eliminação de resíduos
Lixo - eliminação
Data de apresentação: 2011
Data de publicação: 1-Jun-2012
Referência: SOUZA, Lincoln Bernardo de. A combustão e a gestão de resíduos em comunidades indígenas da bacia dos Rios Araguaia-Tocantins. 2011. vi, 36 f. Monografia (Licenciatura em Química)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
Resumo: O problema da gestão de resíduos de materiais industrializados não biodegradáveis não é exclusivo das cidades, a zona rural também tem dificuldades enormes em gerir esses resíduos. Com as comunidades indígenas esse problema não é diferente (MONTEIRO, 2010). Antes os resíduos poderiam ser enterrados, queimados ou jogados no rio. Hoje não podem mais, pois os materiais industrializados podem produzir fumaças tóxicas, se queimado, ou se acumular no ambiente, devido à sua morosa degradação natural que pode chegar a centenas de anos. Desse modo, o conceito de transformação química é de fundamental importância para enfrentar esse problema, pois sua apreensão fornece subsídios para a discussão de uma correta destinação desses materiais, seja para sua reutilização ou reciclagem (ROSA, 1998). Esses dois destinos podem ainda fornecer renda a comunidade, por meio da confecção de artesanato e a venda de materiais para a reciclagem, diminuindo assim o impacto ambiental do lixo industrializado nas terras indígenas. O objetivo deste trabalho é verificar o entendimento e a compreensão do conceito de transformação química de estudantes/professores indígenas da licenciatura intercultural indígena, principalmente àqueles que optaram pela graduação Ciências da Natureza. A metodologia de pesquisa foi realizada por meio da aplicação de questionário a comunidade indígena estudada. As concepções dos professores indígenas acerca de fenômenos químicos, mais especificamente combustão e degradação de materiais, mostraram os seguintes problemas em relação a concepção científica: desrespeito a conservação da matéria nas transformações químicas; ausência das representações da linguagem científica necessária para a discussão do assunto, quando usadas, foram de modo equivocado; explicação do fenômeno no campo macroscópico; transferência de observações macroscópicas para o nível microscópico, quando foi falado, por exemplo, que a madeira evaporou na combustão; e animismos.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Química, 2011.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2011.TCC.3658
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