Sucessão de administradores e sustentabilidade empresarial : uma análise exploratória em empresas de capital aberto no Brasil

Abstract

A cada dia, a temática ASG (Ambiental, Social e de Governança) em inglês ESG, têm sido pauta para várias discussões envolvendo os benefícios e impactos da implementação de medidas voltadas para esse tema. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo verificar a associação entre a existência de planos ou políticas de sucessão de administradores no Brasil e a seus indicadores de sustentabilidade empresarial. Visto isso, foram desenvolvidas estatísticas descritivas e testes bivariados e multivariados a fim de corroborar e identificar as relações entre planos de sucessão, medidas adotadas voltadas para os critérios ESG e a sustentabilidade empresarial de 121 companhias de capital aberto no Brasil, listadas na B3. Foram analisadas variáveis como: i. Sucessão de Administradores e Compensação e Retenção de Executivos, ii. Características do Conselho de Administração, iii. Métricas ESG, iv. Órgãos de suporte à Governança. Os resultados evidenciaram que as empresas que possuem uma certa maturidade ESG, que estão dentro do escore A de ESG, tendem a se preocupar mais com a sustentabilidade empresarial, do que empresas dentro dos escores de B a D, por conseguinte, estas possuem mais planos voltados para a sucessão de seus administradores visando sempre a longevidade da entidade e uma jornada mais sustentável.