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Título: Critérios de avaliação de entidades de terceiro setor e elaboração de ranking : em conformidade com a ITG 2002 (R1) e o MROSC
Autor(es): Chaperman, Rafaela Lavareda
Orientador(es): Vieira, Eduardo Tadeu
Assunto: Organizações da Sociedade Civil (OSC)
Terceiro setor
Organizações não-governamentais
Data de apresentação: 14-Fev-2023
Data de publicação: 7-Out-2023
Referência: CHAPERMAN, Rafaela Lavareda. Critérios de avaliação de entidades de terceiro setor e elaboração de ranking: em conformidade com a ITG 2002 (R1) e o MROSC. 2022. 104 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Contábeis) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: O terceiro setor surgiu a partir da incapacidade do primeiro e do segundo setores atenderem as demandas da sociedade. Ele é constituído de natureza privada e tem como objetivo atender a essas necessidades sociais por meio do serviço de voluntariado, ou seja, não tem como finalidade o lucro. Com o aumento da atuação de ONGs pelo mundo nos anos de 1960 a 1980, foi nesse momento que o termo “terceiro setor” – do inglês third sector – surgiu nos Estados Unidos da América. No Brasil, porém, este setor conseguiu ter mais representatividade entre os anos 1980 e 1990, pelo seu aumento escalonar e isso trouxe a necessidade de maior regulamentação de atuação. Nos anos de 2012 e 2014 foram instituídos a ITG 2002 e a Lei nº 13.019/2014 do MROSC, respectivamente, os quais regulamentavam as demonstrações contábeis e as prestações de contas e as legislações das Organizações da Sociedade Civil (OSC) – atualizados em 2015 e conhecidos ITG 2002 (R1) e Lei nº 13.204/2015 do MROSC. Entre os anos 1990 e 2000, começou um movimento onde os próprios voluntários (pessoas físicas e jurídicas) viam a necessidade do reconhecimento social das organizações e criaram premiações para as mesmas, sendo feitas a partir de critérios avaliativos elaborados pela instituição premiadora. A presente pesquisa buscou comparar estes critérios de avaliação com aqueles definidos pela ITG 2002 (R1) e o MROSC para saber se eram compatíveis com a legislação e regulamentação contábil brasileira. Contudo descobrimos que têm como maior foco questões de gestão, governança e administração de recursos das organizações, principalmente na comunicação e transparência nas prestações de contas com seus stakeholders, do que ter como critério avaliativo alguns aspectos definidos pela ITG 2002 (R1) e o MROSC.
Abstract: The third sector emerged from the inability of the first and second sectors to meet the demands of society. It is made up of a private nature and aims to meet these social needs through voluntary service, that is, it does not have profit as its purpose. With the increase in the performance of NGOs around the world, in the years 1960 to 1980, it was at that time that the term “third sector” – from the English third sector – emerged in the United States of America. In Brazil, however, this sector managed to be more representative between the 1980s and 1990s, from its staggered increase and this brought the need for greater regulation of performance. In 2012 and 2014, ITG 2002 and Law No. 13,019/2014 of the MROSC were instituted, respectively, which regulated the financial statements and rendering of accounts and the legislation of Civil Society Organizations (CSOs) – being updated in 2015 and known ITG 2002 (R1) and Law No. 13,204/2015 of the MROSC. Between the 1990s and 2000s, a movement began where the volunteers themselves (individuals and companies) saw the need for social recognition of organizations and created awards for them, based on evaluation criteria prepared by the awarding institution. This research sought to compare these evaluation criteria with those defined by the ITG 2002 (R1) and the MROSC to find out whether they were compatible with Brazilian accounting legislation and regulations. However, we discovered that they are more focused on issues of management, governance and resource management of organizations, mainly on communication and transparency in the rendering of accounts with their stakeholders, than having as an evaluative criterion some aspects defined by ITG 2002 (R1) and the MROSC.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais, 2022.
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